Categoria: Educação Especial Surdez |
O Bilinguismo como proposta educacional para crianças surdas |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
KUBASKI, C.; MORAES, V. P.
A educação dos surdos é um assunto inquietante. Inúmeras polêmicas têm se formado em torno da educação escolar das pessoas com surdez. O objetivo desse artigo é conhecer o bilingüismo como proposta educacional, constituindo a língua dos sinais como primeira língua e a língua portuguesa como segunda. Considerando que as línguas de sinais são naturais da comunidade surda e não apenas gestos e mímicas; e a língua portuguesa torna-se uma possibilidade de desenvolver a consciência da importância da leitura e da escrita nessas crianças. A proposta bilíngüe também vai permitir ao aluno surdo, construir uma auto- imagem positiva, pois além de utilizar a língua de sinais como língua natural, vai recorrer à língua portuguesa para integrar-se na cultura ouvinte. O bilingüismo chama a atenção para o aspecto da identificação da criança surda com seus pares. Considerando que, a educação bilíngüe tem contribuído cada vez mais para que isso aconteça, sugerindo um novo olhar sobre a surdez, que se afasta de uma visão clínica e reabilitadora. É necessário compreender que a língua de sinais apresenta uma modalidade diferente da língua oral e torna-se uma mediadora para o aprendizado de português. Vale ressaltar, que os meios favoráveis para a educação da língua portuguesa devem ser visuais, pois facilitarão a compreensão deste aluno, sendo de fundamental importância a mudança de metodologia em sala de aula para que a surdez não seja usada como impedimento na aprendizagem.O importante então, é que seja oferecida uma educação que permita o desenvolvimento integral do indivíduo, de forma que desenvolva toda a sua potencialidade.
Palavras-chave: Bilingüismo. Educação de surdos. Língua de Sinais. Língua Portuguesa.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
O Aluno Surdo na Escola Regular: Imagem e Ação do Professor |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
PAIVA e SILVA, A. B.; PEREIRA, M. C. da C.
Com o objetivo de conhecer a imagem que professores de escola regular têm da surdez e do aluno surdo, bem como a influência desta imagem na sua prática pedagógica, procedeu-se à análise de entrevistas e observações em sala de aula de sete professoras do Ensino Fundamental regular, que têm aluno surdo na classe. A interpretação dos dados fundamentou-se na Análise de Conteúdo, proposta por Bardin (1977), tendo sido estabelecidas as seguintes categorias temáticas: intelectual, comportamental, aprendizagem e linguagem. A análise dos dados evidenciou que a dificuldade de linguagem da criança surda leva, muitas vezes, o professor a construir uma imagem equivocada do aluno surdo a qual se reflete nas suas ações em relação às crianças. Assim, embora considerem os alunos inteligentes, bem comportados e com potencial para aprendizagem, todas as professoras pareciam tratar os alunos como tendo muita dificuldade para acompanhar o processo escolar.
Palavras-chave: surdez; imagem (Psicologia); surdos-educação.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
O Direito da Criança Surda de crescer Bilíngue |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
RAMOS, C. R.
Quando, no final do século XIX, as primeiras próteses para aproveitamento dos restos auditivos foram fabricadas, uma grande euforia tomou conta de todos os que vivenciavam a Surdez de alguma maneira: os Surdos, as famílias, os profissionais da área. Afinal, estava encontrada a solução do problema! Assim como pode um par de óculos devolver a visão para aquele que vê mal (como se acreditava também na época), pode o aparelho de audição “normalizar” o deficiente de audição. Tudo seria apenas questão de tempo e de sofisticação, científica e tecnológica, para se chegar a uma solução definitiva do problema!
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Categoria: Educação Especial Surdez |
O papel da interação no processo de ensino-aprendizagem de português para alunos surdos em uma escol |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
FÉLIX, A.
Neste artigo, discute-se o papel da interação no processo de ensino-aprendizagem de alunos surdos em uma escola inclusiva. No contexto pesquisado, a professora-sujeito, que é ouvinte e não- usuária da língua de sinais, tem em sua sala, além dos alunos ouvintes, quatro alunos surdos, e três deles comunicam-se somente em Libras — Língua Brasileira de Sinais. Como a comunicação entre a professora ouvinte e os alunos surdos ocorre em códigos distintos — português e língua de sinais — e tendo-se por base uma visão sociointeracional da linguagem (MOITA LOPES, 1986; FREIRE, 1999), observou-se se a interação entre os diversos participantes pode levar esses alunos surdos a aprenderem e a compreenderem o que estava sendo ensinado. Como resultado, ficou evidente que o fato de haver quatro alunos surdos usuários de Libras estudando em uma mesma sala permitiu a eles trabalharem de maneira cooperativa, o que fez com que não ficassem isolados. Além disso, a língua de sinais tornou-se visível nessa instituição. Entretanto, a interação entre professora ouvinte e seus alunos surdos mostrou- se pouco significativa para a aprendizagem desse grupo.
Palavras-chave: interação; língua de sinais, segunda língua.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
O que os surdos adultos têm a dizer aos pais de crianças surdas? |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
FERNANDES, S.
Geralmente, ao iniciarmos a leitura de um texto que pretende trazer contribuições às famílias que compartilham da experiência de ter um filho surdo entre seus membros, espera-se que haja uma série de recomendações do que fazer para superar o “choque”, a “angústia” e a “culpa” por não saber como lidar com a situação de um filho que não ouve. É quase certo que, após um diagnóstico clínico de surdez, anunciado pelo médico, um futuro obscuro e incerto é traçado, no qual circulam fantasmas futuros anunciando os problemas da falta de audição, da impossibilidade da fala, dos problemas de comunicação. Nossa intenção, na verdade, não é essa. Pretendemos, ao contrário, demonstrar todos os prazeres e possibilidades que essa experiência trará à família, se ela estiver devidamente informada sobre como seu filho surdo vê o mundo, como ele interage e de que forma se sentirá seguro e acolhido, se as pessoas que o cercam demonstrarem como ele é amado e respeitado, de uma forma que ele compreenda.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
O surdo e o trabalho: realidade e desafios na busca e garantia do trabalho |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
PEREIRA, K.A.A.
O presente trabalho monográfico pretende refletir sobre questões que envolvem a surdez, o trabalho e a legislação que regulamenta o trabalho da pessoa surda. Para alcançar os objetivos propostos, foi necessário obedecer alguns critérios metodológicos, como: levantamento bibliográfico de obras que envolvem a temática e análise dos dados coletados nos questionários da Pesquisa – Figurações Culturais. Surdos na Contemporaneidade (2009). Desse modo o trabalho foi dividido em três capítulos: 1o surdo: inclusão x exclusão; 2o trabalho e legislação; 3o trabalho e a pessoa surda. Tendo como foco principal, o desenvolvimento de uma visão crítica diante dos problemas reais e o enfrentamento não ingênuo a uma sociedade ilusória (inclusiva x exclusiva). Com isto, se resgatou alguns autores/obra/instrumentos para fundamentar e confrontar algumas medidas inclusivas, como: a Legislação Brasileira, reafirmada em obras escritas, por alguns autores, defendida pela ordem médica e aceita pela sociedade, que tomam como verdade a inverdade da deficiência e incapacidade humana. Incapacidades estas que são asseguradas pela legislação e afirmadas perante laudos médicos. Documentos legais definem o que é normal dentro de um padrão considerado normal para ser um ser humano. Concluímos que, considerar um indivíduo como deficiente é o mesmo que, definir o sujeito como um humano incompleto ou um não humano. E esta cultura do normal x anormal, dificulta a emancipação e a busca pelo trabalho, pois, logicamente os empresários não desenvolvem o interesse na contratação de uma mão de obra defeituosa - anormal – deficiente e não humana. Por esta razão se justifica a não contratação como, por exemplo: falta de qualificação profissional do candidato; despreparo da empresa e dos funcionários para o convívio, dentre outras razões. Contudo, acreditamos que existem outras razões que envolvem a pessoa surda e o trabalho, mas, que não foram aprofundadas neste momento, por ser um trabalho preliminar.
Palavras chave: Trabalho. Surdez. Discriminação.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
Produção de história em quadrinhos (HQS) no computador como estratégia de ensino da língua portugues |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
MIRAIS, M. S.
O objetivo deste artigo é apresentar o desenvolvimento de uma proposta de intervenção junto a alunos surdos, por meio de estratégias pedagógicas, para favorecer a escrita da língua portuguesa, utilizando a produção de história em quadrinhos no computador. Além disso, busca apresentar esclarecimentos e análise das principais dificuldades que o surdo apresenta no aprendizado da língua portuguesa, bem como uma proposta de letramento via história em quadrinhos (Hqs), observando como fundamental a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) neste processo. A metodologia utilizada para desenvolver a proposta de intervenção junto aos alunos iniciou com o manuseio de gibis até a elaboração de história em quadrinhos no computador, por meio dos programas HagaQuê e Quadrinhos da Mônica. Ambos softwares livres, para criação de Hqs eletrônicas que correspondem adequadamente ao público alvo, por ser um gênero textual visual que atrai muito as crianças na faixa etária das séries iniciais da educação básica. Identificamos, após o desenvolvimento das atividades propostas, que houve melhorias na produção escrita dos alunos, sendo significativo os resultados quanto às capacidades de compreensão, aplicação, inventividade e auto correção. Dessa forma, consideramos que a construção de história em quadrinhos eletrônica seja uma estratégia eficaz ao aprendizado da Língua Portuguesa, como segunda língua, nas modalidades da leitura e escrita, bem como, possibilita o uso do computador como um grande aliado do professor.
Palavras-chave: Surdez. Bilinguismo. Educação de surdos. Letramento. História em quadrinhos eletrônica.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
Surdez e linguagem escrita: um estudo de caso |
Versão: Atualização: 15/7/2012 |
Descrição:
GUARINELLO, A.C.; MASSI, G.; BERBERIAN, A.P.
Partindo do pressuposto de que ao considerar a língua de sinais como a primeira língua do surdo é possível perceber sua inserção no mundo letrado, esse trabalho objetiva analisar produções escritas de um sujeito surdo em momento inicial de apropriação da escrita. Para tanto, concebendo a linguagem como atividade dialógica, como trabalho social e histórico, constitutivo dos sujeitos e da língua, foram analisados cinco textos produzidos, entre os anos de 1998 e 2002, por um sujeito surdo, reconhecido pela inicial R, em conjunto com a sua fonoaudióloga. Cabe esclarecer que tal profissional, proficiente em língua de sinais, atuou como interlocutora e intérprete, priorizando a natureza interativa da linguagem e interferindo nas produções escritas quando solicitada. Durante os anos trabalhados com R, observou-se que ele passou a refletir sobre seus textos e mudou sua postura perante a escrita. O fato de R e a fonoaudióloga compartilharem a língua de sinais permitiu que ele dividisse suas histórias e experiências, levando-os a registrá-las a partir da língua escrita. Deste modo, R passou a fazer uso da escrita com alternâncias e justaposições entre as duas línguas envolvidas: a língua portuguesa e a língua de sinais. A escrita tornou-se, assim, uma possibilidade a mais de manifestação dasingularidade de R, que passou a reconstruir a história de sua relação com a linguagem.
Palavras-chave: surdez; linguagem escrita; língua brasileira de sinais; educação especial.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
Surdez, Bilingüismo e Inclusão: entre o dito, o pretendido e o feito |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
LIMA, M. do S. C.
O eixo central da discussão surgiu da necessidade de dirigir o olhar ao cenário que compõe o contexto escolar para analisar a chamada prática de bilingüismo do surdo que tem sido implantada, em escolas da rede pública, que trabalham com a proposta de inclusão. O presente estudo, de natureza etnográfica, foi conduzido em duas escolas com dezenove alunos surdos profundos, dentre os quais oito (8) estavam matriculados na primeira escola e onze (11) na segunda. Todos os alunos eram pertencentes à classe sócio-econômica baixa. Para a configuração desta pesquisa, optei, como referencial teórico, pela vertente sócio- histórica, na qual procuro elementos norteadores para circunscrever a temática deste estudo. Os dados apresentados, nesta pesquisa, foram coletados em dois momentos distintos: na primeira escola, a coleta foi iniciada no segundo semestre de 2000, durante o período de 18/08/00 à 30/11/00. Já na segunda escola, teve início em junho e se estendeu até dezembro de 2001. Foram utilizados como recursos metodológicos os seguintes: observações em salas de aula (regular e de apoio); registro através de vídeo-tape de algumas atividades desenvolvidas pelos alunos surdos com as professoras ouvintes, os colegas (ouvintes e/ou surdos) e o instrutor surdo; questionário aberto aplicado às professoras e ao instrutor surdo, com o intuito de coletar informações sobre suas visões de i clusão, educação bilíngüe e de aluno surdo; algumas atividades escolares, realizadas pelos alunos surdos; Investigação de dados em prontuários da escola; diário de notas de campo; entrevista semi-estruturada com a pedagoga responsável pela orientação prestada aos professores envolvidos com o trabalho pedagógico na escola; entrevista semi-estruturada com uma professora do ensino regular.
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