Categoria: Educação Especial Surdez |
O Aluno Surdo na Escola Regular: Imagem e Ação do Professor |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
PAIVA e SILVA, A. B.; PEREIRA, M. C. da C.
Com o objetivo de conhecer a imagem que professores de escola regular têm da surdez e do aluno surdo, bem como a influência desta imagem na sua prática pedagógica, procedeu-se à análise de entrevistas e observações em sala de aula de sete professoras do Ensino Fundamental regular, que têm aluno surdo na classe. A interpretação dos dados fundamentou-se na Análise de Conteúdo, proposta por Bardin (1977), tendo sido estabelecidas as seguintes categorias temáticas: intelectual, comportamental, aprendizagem e linguagem. A análise dos dados evidenciou que a dificuldade de linguagem da criança surda leva, muitas vezes, o professor a construir uma imagem equivocada do aluno surdo a qual se reflete nas suas ações em relação às crianças. Assim, embora considerem os alunos inteligentes, bem comportados e com potencial para aprendizagem, todas as professoras pareciam tratar os alunos como tendo muita dificuldade para acompanhar o processo escolar.
Palavras-chave: surdez; imagem (Psicologia); surdos-educação.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
A Cultura da Escola Inclusiva na Perspectiva dos Alunos Surdos |
Versão: PDF Atualização: 10/1/2019 |
Descrição:
MORÁS, Nadjanara Ana Basso
A educação inclusiva tem sido tema de discussão mundial desde a década de 1990, provocando o início de perspectivas e enfrentamentos de obstáculos no seu processo de concretização. O objetivo geral deste estudo foi investigar a cultura da escola inclusiva na perspectiva de alunos surdos que estudam no âmbito do ensino regular. Além das fontes bibliográficas recopiladas e lidas, revestidas de importância por serem capazes de fornecer informações atuais e relevantes, também foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com referencial teórico em Pierre Bourdieu (2013). As entrevistas aconteceram em uma das salas de aula da escola de educação bilíngue para surdos. As perguntas foram efetuadas em Língua Brasileira de Sinais (Libras) pela pesquisadora – que tem formação em licenciatura em Matemática assim como de Tradutora e Intérprete de Libras/ Português. As entrevistas foram empreendidas no final do mês de Junho, durante o mês de Julho e início do mês de Agosto de 2016. Salienta-se, ainda, que no momento da entrevista só permaneceram na sala a pesquisadora e a pessoa entrevistada, a modo de preservar o anonimato. Os participantes desta pesquisa foram alunos surdos que estudaram desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental I em uma escola de educação bilíngue para surdos e que atualmente frequentam uma escola inclusiva. Os resultados obtidos no decorrer do estudo apresentaram dificuldade no desenvolvimento da inclusão dos envolvidos com base no respeito à sua diferença cultural e linguística, na escola inclusiva uma vez que a escola ainda não conseguiu superar a tendência de uma cultura de homogeneização presente na “cultura escolar”. Dessa forma, para que a inclusão dos alunos surdos aconteça no ambiente escolar, é fundamental adequar este ambiente para que os indivíduos em questão se sintam parte de um todo. Faz-se necessário elaborar a inclusão como um processo amplo, com dimensões ideológicas, sociais, culturais, políticas e econômicas, envolvendo toda relação interpessoal existente na escola e fora dela. Considera-se necessário ter cautela para que a inclusão escolar não esteja presa nas armadilhas da normatização, ou melhor, na inclusão de alunos surdos no ensino regular, sendo a língua de sinais vista como um conjunto de códigos facilitares da comunicação e instrumento de ensino, desconsiderando a natureza cultural presente na Libras.
Palavras-chave: Cultura escolar. Escola inclusiva. Educação bilíngue. Surdos. Violência simbólica.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
A inclusão dos alunos surdos nas escolas regulares da rede pública de educação: uma questão linguíst |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
LIMA, V.A.P.
Este estudo teve como finalidade promover uma reflexão sobre como vem se desenvolvendo a inclusão dos alunos Surdos nas escolas em turmas do ensino regular da rede pública de Educação, principalmente quanto à questão da comunicação e a construção de conhecimento, numa proposta bilíngue_ Língua de Sinais (L1) e Língua Portuguesa (L2). Assim como se percebem as relações entre ouvintes (professores e colegas) e Surdos, numa fundamentação sócio-histórico-cultural no uso das línguas em questão. “Os/as alunos/as surdos/as, quando perguntados/as sobre como se sentiam estudando com os/as ouvintes, quase a totalidade deles/as afirmou que tal situação exige muito sacrifício, paciência e esforço, o que se contrapõe ao objetivo fundamental da educação inclusiva de acolher todas as diferenças em ambientes que proporcionem uma educação de qualidade para todo/as.”(PEDREIRA,2007:3) E com a proposta da inclusão quais os obstáculos que profissionais e familiares encontram no decorrer deste processo, mesmo garantida por lei. Serão observadas as problemáticas existentes, através da coleta de dados e observações realizadas durante as práticas pedagógicas oferecidas pelo curso. Obviamente será constatado que o grande desafio da inclusão não são os alunos Surdos e nem os que apresentam qualquer deficiência, mas sim um sistema hegemônico de relações, arraigadas historicamente e ainda resistentes às mudanças.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
A língua de sinais constituindo o surdo como sujeito |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
DIZEU, L. C. T. de B.
A proposta de educação bilíngüe para surdos vem sendo amplamente discutida. Nesta, o sujeito deve adquirir a língua de sinais, como primeira língua, de forma natural e uma segunda língua, a língua da sociedade ouvinte majoritária (oral e/ou escrita), construídas por intermédio das bases lingüísticas obtidas por meio da língua de sinais. Neste texto, são discutidos alguns aspectos importantes sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e sua aquisição pela criança surda, no que se refere ao desenvolvimento da linguagem, cognição e interação social. Também se discute a importância da inserção da criança surda na comunidade surda para formação dos processos identificatórios e culturais, com a finalidade de levar os profissionais que trabalham com surdos a refletir sobre a importância da LIBRAS para o surdo.
Palavras-chave: Surdez. Linguagem por sinais. Educação.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
A inclusão escolar de alunos surdos: o que dizem os alunos, professores e intérpretes sobre esta exp |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
LACERDA, C.B.F. de
Este artigo focaliza uma experiência de inclusão de aluno surdo em escola regular, com a presença de intérprete de língua de sinais. Alunos, professores e intérpretes envolvidos foram entrevistados e seus depoimentos analisados. Os dados indicam problemas que ocorrem no espaço escolar, alguns identificados pelos entrevistados como desconhecimento sobre a surdez e sobre suas implicações educacionais, dificuldades na interação professor/intérprete e a incerteza em relação ao papel dos diferentes atores neste cenário. Os depoimentos apontam ainda dificuldades com adaptações curriculares e estratégias de aula, exclusão do aluno surdo de atividades. Todavia, tais aspectos são negligenciados, já que há um pressuposto tácito de que a inclusão escolar é um bem em si. Pretende-se contribuir para a reflexão acerca de práticas inclusivas envolvendo surdos, procurando compreender seus efeitos, limites e possibilidades e buscando uma atitude educacional responsável e conseqüente frente a este grupo.
Palavras-chave: Inclusão escolar. Surdez. Intérprete de Língua Brasileira de Sinais.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
Concepções sobre surdez e linguagem e a aprendizagem de leitura |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
ALPENDRE, E. V.
Este artigo destaca concepções sobre surdez e linguagem, assinalando as implicações nas abordagens educacionais, particularmente em relação à prática de leitura. A educação dos surdos tem sido marcada pelas representações dos ouvintes acerca do significado de “ser surdo”, focalizando por muito tempo a aquisição da oralidade como seu maior objetivo. Apesar de as diferentes abordagens educacionais implementadas ao longo da história terem como foco o domínio da língua (aqui a portuguesa), as estratégias metodológicas utilizadas no processo de letramento para alunos surdos não consideram as especificidades de sua diferença, pressupondo a oralidade e a audição como requisitos fundamentais neste processo. Além disso, a educação de surdos também tem compartilhado da mesma concepção de língua e linguagem adotada na educação comum, ancorando-se na concepção de código, sem considerar a linguagem como atividade discursiva, afastando os interlocutores do processo de produção e desvinculando-os das condições de interação social. Tais fatores parecem contribuir para o fracasso de propostas educacionais para o surdo, particularmente aquelas direcionadas à apropriação da língua portuguesa.
Palavras-chave: Concepções sobre Surdez e Linguagem; Letramento de Surdos; Estratégias de Leitura.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
Educação de surdos e preconceito - bilinguismo na vitrine e bimodalismo precário no estoque |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
WITKOSKI , S.A.
Realiza estudo etnográfico, com base teórica sócio antropológica sobre a surdez, que a perspectiva como uma diferença, contrapondo-se aos discursos clínico terapêuticos. A pesquisa de campo desenvolveu-se em uma escola para surdos de uma capital brasileira, que oficialmente se autodenomina como bilíngue, durante todo o ano de 2010. A observação efetivou-se no espaço da sala de aula, de uma turma de alunos surdos, da sétima série, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Língua Brasileira de Sinais. A realidade observada demonstra que, na contramão da proposta bilíngue prevista para a educação dos surdos, a escola observada, que representa o universo de outras escolas para surdos, caracteriza-se pela absoluta ausência de um ensino qualificado e diferenciado para os surdos, com o predomínio de práticas oralistas. Confirma que a escola continua produzindo e reproduzindo práticas que induzem a condição de iletrados-funcionais, que a maioria dos surdos brasileiros alcança mesmo depois de permanecerem anos nos bancos escolares. Entre os fatores que conduzem a este resultado, a análise dos dados empíricos aponta para: (a) o preconceito contra os alunos surdos que os estigmatiza a como deficientes e sem condições efetivas de desenvolvimento semelhante aos ouvintes, (b) a não formação ou formação deficitária dos professores, (c) as tentativas de normalização do surdo à cultura hegemônica, que repercutem negativamente na sua formação identitária e no seu sentimento de pertença.
Palavras-chave: preconceito, educação, surdos, Libras.
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