Categoria: Educação Especial Surdez |
A construção da educação dos surdos na perspectiva do letramento |
Versão: Atualização: 15/7/2012 |
Descrição:
ROCHA, F. G. da
Inicialmente, confrontam-se as concepções entre o letramento e a alfabetização tradicional. O letramento como relação semiótica do uso das linguagens e contínua interpretação dos discursos pluraliza sua prática em múltiplos letramentos. As vozes de Costa, Cavalcante Junior, Soares são imprescindíveis para compreendê-lo. Seu esboço histórico na sociedade contemporânea transforma-se em um divisor de águas, embora sejam recentes suas discussões. Mais adiante, sua fundamentação abarca a necessidade do discente surdo, porque vai explorar a competência lingüística dele – a LIBRAS, e preocupa-se com práticas psicossociais em comunidades ágrafas para discutir a interlocução da língua de sinais e língua portuguesa na escrita do surdo. O letramento na educação de surdos faz uma leitura dos entornos dessa sociedade e seus aspectos cultural-lingüísticos, com o apóio da Sociologia e da Lingüística. Lakato, Quadros, Fernandes são importantíssimos para dimensionar a visão sobre esse complexo grupo social. Para melhor compreensão são apresentados alguns modelos frasais da língua de sinais e ensaios interpretativos de enunciados justapostos dela com a língua portuguesa. O debate da revisão e releitura da escrita do surdo para o aprimoramento da segunda língua, considerando a primeira vale-se para construir sua educação na perspectiva do letramento.
Palavras-chave: letramento, surdez e educação
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Categoria: Educação Especial Surdez |
Estudo jurídico sobre a inclusão escolar da criança com deficiência auditiva no ensino regular |
Versão: Atualização: 15/7/2012 |
Descrição:
ALMEIDA, I.M. dos S.
O presente trabalho versa sobre a inclusão escolar da criança com deficiência, com enfoque especial a deficiência auditiva, tendo como pressuposto a dignidade humana, eleita como um dos fundamentos do Estado democrático de Direito. O objetivo principal do estudo é discutir a urgente necessidade de inclusão da criança com deficiência no sistema educacional regular, no sentido de ser este um dos caminhos principais, se não, o único para alcançar uma sociedade mais justa e igual para todos em direitos e oportunidades, e como conseqüência, efetivar os princípios constitucionais da igualdade, da dignidade e da não-discriminação. Para conduzir a argumentação, examinam-se os direitos constitucionais, a legislação pertinente e o processo de inclusão escolar, com ênfase na necessidade de romper barreiras que impossibilitam a inserção da criança com deficiência no ensino regular, com base em posturas e comportamentos esterotipados e preconceituosos, que, há muito tempo, vem legitimando toda forma de exclusão. Propõem-se mudanças atitudinais urgentes por meio de propostas de ações afirmativas, como forma de efetivar a inclusão escolar, em cumprimento ao ideário da Declaração Universal dos Direitos Humanos: uma sociedade mais igualitária, mais justa e solidária para todos.
Palavras-chave: Crianças com fundamentais- igualdade – dignidade.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
Caminhos para Inclusão dos Surdos na Educação de de Jovens e Adultos: ouvintes falando com as mãos/l |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
FUKUSHIMA, C. S. M.
A proposta deste artigo é dar a conhecer ações de intervenção que venham a contribuir para a melhoria da qualidade do ensino na Rede Pública do Paraná intermediado pelo Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE). Para tal foram criados espaços de reflexão e discussão, envolvendo a comunidade escolar, sobre a educação dos surdos. Como proposição de atendimento às necessidades dos surdos no ensino regular foi implantada a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e a presença de intérpretes. Porém, há a necessidade do envolvimento da comunidade ouvinte em estar receptiva à inclusão dos surdos. Como procedimento para a efetivação de ações, propôs-se encontros de discussão acerca da temática surdez na educação de jovens e adultos, incluindo discussões concernentes às legislações, à história da educação dos surdos, da educação de jovens e adultos (EJA). Aliada a essa incursão histórica e à abordagem sócio-antropólógica fundamentada por Skliar, ressaltou-se a importância da LIBRAS como elemento mediador de comunicação entre surdos e ouvintes. Por fim, importante ressaltar que um ano após o início deste trabalho, registra-se neste momento, três alunos surdos freqüentando a EJA assessorados por intérprete.
Palavras-chave: Inclusão. Surdez. Língua Brasileira de Sinais. EJA.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
Bilinguismo e Educação de Surdos |
Versão: Atualização: 15/7/2012 |
Descrição:
PEREIRA, M. C. da C.; VIEIRA, M. I. da S.
Este artigo tece algumas considerações sobre as especificidades que envolvem o bilingüismo na educação de pessoas surdas. Pelo fato de nascerem em famílias ouvintes, a maioria das crianças surdas cresce sem uma língua constituída, uma vez que a língua majoritária na modalidade falada, usada pela família, é inacessível às crianças surdas e a língua de sinais, acessível a elas, é desconhecida ou mesmo rejeitada pela família ouvinte. A proposta de uma educação bilíngüe, que contemple a Língua Brasileira de Sinais, como primeira língua, e a Língua Portuguesa, na modalidade escrita, como segunda língua, é apresentada e discutida neste artigo.
Palavras-chave: bilingüismo e surdez; educação bilíngüe para surdos; educação de surdos.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
Letramento para Alunos Surdos através de textos sociais |
Versão: Atualização: 15/7/2012 |
Descrição:
BALDO, C. F.; IACONO, J. P.
Vive-se um momento de transição na educação de surdos. Após muitos anos de tentativas para oralizar estes estudantes - sem grandes resultados – constatou-se que existe outra possibilidade, já utilizada por alguns educadores há séculos atrás: os sinais. Sendo a oralidade, para o surdo, mais complexa, deve-se, então, tornar a comunicação mais natural e tirar proveito dos recursos visuais através da língua de sinais - no Brasil, Libras - já reconhecida como Língua oficial da comunidade surda. Somente após o domínio do aluno em Libras, parte-se para o ensino de uma segunda língua: a língua portuguesa. Porém, para que tal prática se concretize, faz-se necessário, que o professor aprofunde os conhecimentos sobre a educação de surdos e compreenda como pode ser efetivado o processo de Letramento através de práticas sociais de leitura e escrita. Objetivando tornar o Letramento mais próximo do professor e do aluno, propõem-se um processo ou encaminhamento metodológico utilizando textos do cotidiano dos alunos, os chamados textos sociais. Tal processo revelou-se eficaz e possível de ser utilizado na prática escolar, pois é um estudo seguido da elaboração de material didático para ser aplicado aos alunos surdos. As atividades contribuem para conduzi-los à apropriação da Língua Portuguesa escrita, como sua segunda língua.
Palaras-chave: Educação. Alunos surdos. Letramento. Textos de circulação social.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
A Cultura da Escola Inclusiva na Perspectiva dos Alunos Surdos |
Versão: PDF Atualização: 10/1/2019 |
Descrição:
MORÁS, Nadjanara Ana Basso
A educação inclusiva tem sido tema de discussão mundial desde a década de 1990, provocando o início de perspectivas e enfrentamentos de obstáculos no seu processo de concretização. O objetivo geral deste estudo foi investigar a cultura da escola inclusiva na perspectiva de alunos surdos que estudam no âmbito do ensino regular. Além das fontes bibliográficas recopiladas e lidas, revestidas de importância por serem capazes de fornecer informações atuais e relevantes, também foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com referencial teórico em Pierre Bourdieu (2013). As entrevistas aconteceram em uma das salas de aula da escola de educação bilíngue para surdos. As perguntas foram efetuadas em Língua Brasileira de Sinais (Libras) pela pesquisadora – que tem formação em licenciatura em Matemática assim como de Tradutora e Intérprete de Libras/ Português. As entrevistas foram empreendidas no final do mês de Junho, durante o mês de Julho e início do mês de Agosto de 2016. Salienta-se, ainda, que no momento da entrevista só permaneceram na sala a pesquisadora e a pessoa entrevistada, a modo de preservar o anonimato. Os participantes desta pesquisa foram alunos surdos que estudaram desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental I em uma escola de educação bilíngue para surdos e que atualmente frequentam uma escola inclusiva. Os resultados obtidos no decorrer do estudo apresentaram dificuldade no desenvolvimento da inclusão dos envolvidos com base no respeito à sua diferença cultural e linguística, na escola inclusiva uma vez que a escola ainda não conseguiu superar a tendência de uma cultura de homogeneização presente na “cultura escolar”. Dessa forma, para que a inclusão dos alunos surdos aconteça no ambiente escolar, é fundamental adequar este ambiente para que os indivíduos em questão se sintam parte de um todo. Faz-se necessário elaborar a inclusão como um processo amplo, com dimensões ideológicas, sociais, culturais, políticas e econômicas, envolvendo toda relação interpessoal existente na escola e fora dela. Considera-se necessário ter cautela para que a inclusão escolar não esteja presa nas armadilhas da normatização, ou melhor, na inclusão de alunos surdos no ensino regular, sendo a língua de sinais vista como um conjunto de códigos facilitares da comunicação e instrumento de ensino, desconsiderando a natureza cultural presente na Libras.
Palavras-chave: Cultura escolar. Escola inclusiva. Educação bilíngue. Surdos. Violência simbólica.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
O Direito da Criança Surda de crescer Bilíngue |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
RAMOS, C. R.
Quando, no final do século XIX, as primeiras próteses para aproveitamento dos restos auditivos foram fabricadas, uma grande euforia tomou conta de todos os que vivenciavam a Surdez de alguma maneira: os Surdos, as famílias, os profissionais da área. Afinal, estava encontrada a solução do problema! Assim como pode um par de óculos devolver a visão para aquele que vê mal (como se acreditava também na época), pode o aparelho de audição “normalizar” o deficiente de audição. Tudo seria apenas questão de tempo e de sofisticação, científica e tecnológica, para se chegar a uma solução definitiva do problema!
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Categoria: Educação Especial Surdez |
A inclusão dos alunos surdos nas escolas regulares da rede pública de educação: uma questão linguíst |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
LIMA, V.A.P.
Este estudo teve como finalidade promover uma reflexão sobre como vem se desenvolvendo a inclusão dos alunos Surdos nas escolas em turmas do ensino regular da rede pública de Educação, principalmente quanto à questão da comunicação e a construção de conhecimento, numa proposta bilíngue_ Língua de Sinais (L1) e Língua Portuguesa (L2). Assim como se percebem as relações entre ouvintes (professores e colegas) e Surdos, numa fundamentação sócio-histórico-cultural no uso das línguas em questão. “Os/as alunos/as surdos/as, quando perguntados/as sobre como se sentiam estudando com os/as ouvintes, quase a totalidade deles/as afirmou que tal situação exige muito sacrifício, paciência e esforço, o que se contrapõe ao objetivo fundamental da educação inclusiva de acolher todas as diferenças em ambientes que proporcionem uma educação de qualidade para todo/as.”(PEDREIRA,2007:3) E com a proposta da inclusão quais os obstáculos que profissionais e familiares encontram no decorrer deste processo, mesmo garantida por lei. Serão observadas as problemáticas existentes, através da coleta de dados e observações realizadas durante as práticas pedagógicas oferecidas pelo curso. Obviamente será constatado que o grande desafio da inclusão não são os alunos Surdos e nem os que apresentam qualquer deficiência, mas sim um sistema hegemônico de relações, arraigadas historicamente e ainda resistentes às mudanças.
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Categoria: Educação Especial Surdez |
A língua de sinais constituindo o surdo como sujeito |
Versão: Atualização: 12/7/2012 |
Descrição:
DIZEU, L. C. T. de B.
A proposta de educação bilíngüe para surdos vem sendo amplamente discutida. Nesta, o sujeito deve adquirir a língua de sinais, como primeira língua, de forma natural e uma segunda língua, a língua da sociedade ouvinte majoritária (oral e/ou escrita), construídas por intermédio das bases lingüísticas obtidas por meio da língua de sinais. Neste texto, são discutidos alguns aspectos importantes sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e sua aquisição pela criança surda, no que se refere ao desenvolvimento da linguagem, cognição e interação social. Também se discute a importância da inserção da criança surda na comunidade surda para formação dos processos identificatórios e culturais, com a finalidade de levar os profissionais que trabalham com surdos a refletir sobre a importância da LIBRAS para o surdo.
Palavras-chave: Surdez. Linguagem por sinais. Educação.
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