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Categoria: História Dissertações Produções de Profissionais da Seed: Dissertações
Fazer Download agora!City, Teaching and Public Memories in Cascavel - PR Popular Versão: PDF
Atualização:  2/6/2017
Descrição:
MELO, Claudia Ferreira de

Este trabalho trata do ensino de História Local - na cidade de Cascavel - e suarelação à memória. Sobretudo, investigamos os processos pelos quais as memórias públicas desta cidade e o ensino se interrelacionam, já que o ambiente escolar se constitui como espaço para a divulgação de conhecimentos sobre o passado. Paralelamente a isto, apontamos a existência de um conjunto de saberes sobre o passado local que adquiriram certa centralidade e que se instituem como hegemônicos em termos de História Local. Tal versão do passado configura-se em um discurso de poder, que em última instância, visa à instituição de uma identidade local unívoca, trata-se de um enredo histórico respaldado por uma representação de passado homogêneo, mítico e harmônico da cidade. Nesse sentido, objetivamos compreender a repercussão de tais discursos no ensino de história, problematizando a sua utilização e sua ressignificação por parte dos professores. Esta pesquisa esteve embasada na metodologia da História Oral, sendo um grupo de professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, os entrevistados. Por outro lado, não podemos deixar de mencionar que outras fontes também compuseram o corpo documental desse trabalho. Devido à necessidade de análise das obras e fontes utilizadas como material de pesquisa para os docentes, a literatura memorialística, a imprensa e os próprios lugares de memória da cidade foram igualmente selecionados para as reflexões desenvolvidas durante a pesquisa.

Palavras-chave: Memórias públicas. Cidade. Ensino de História Local.

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Categoria: História Dissertações Produções de Profissionais da Seed: Dissertações
Fazer Download agora!A escola como lugar de memórias e de identidades: um estudo a partir de escritos de alunos do ensino Popular Versão: PDF
Atualização:  2/3/2017
Descrição:
SANTANA, Dorival Aparecido de


O presente trabalho aborda a instituição escolar, enquanto um local de memórias e de identidades, tendo como principal fonte de pesquisa os escritos de um grupo de alunos do ensino médio do Colégio Estadual Nossa Senhora de Lourdes de Londrina-PR (Brasil), matriculados nos anos letivos de 2013 e 2014. O ponto de partida das discussões são os dilemas identitários da sociedade contemporânea. As questões colocadas pela investigação inquirem sobre as relações entre memória e identidade no contexto da educação escolarizada, procurando analisar as conexões entre a memória da escola, as experiências dos alunos e o sentimento de pertença a uma instituição de ensino. A pesquisa atua em três frentes investigação: a construção de uma narrativa a partir de fragmentos de história e memória do Colégio Estadual Nossa Senhora de Lourdes –Londrina/PR; o mapeamento do perfil sociocultural dos alunos do ensino médio do mesmo estabelecimento, e a análise dos seus escritos. Sob o ponto de vista da metodologia e das fontes, a investigação integrou revisão de literatura, análise de fontes fotográficas, aplicação de questionários, depoimentos orais e análise textual discursiva dos escritos dos estudantes. As principais questões que nortearam os procedimentos de investigação foram as seguintes: Quais são os conceitos dos alunos sobre a memória? Que compreensões eles possuem sobre a escola enquanto um lugar de memória? Qual a consciência dos alunos sobre a historicidade da memória institucional e sobre a diversidade das experiências escolares? Os resultados indicaram que os participantes não priorizam a memória da instituição em suas respostas. No entanto, eles se mostraram sensíveis aos temas da pesquisa e atentos em relação às suas próprias experiências. Com base nos dados, o estudo desenvolve uma reflexão sobre os entrelaçamentos possíveis entre as diferentes modalidades de memórias nos processos de construção da identidade social da escola. Para que as escolas se transformem em lugares mais significativos, sugere-se que, sob o ponto de vista dos estudantes, elas compreendam melhor o contexto de diversidade e a realidade plural dos alunos. A identificação dos estudantes com a instituição escolar depende da criação de políticas de gestão democráticas no tocante ao acolhimento das diferentes memórias.

Palavras-chave: Identidade. Memória. Escola. Escritos de Alunos. Ensino Médio.

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Fazer Download agora!A educação bancária como violência simbólica: um estudo da ação pedagógica no espaço escolar à luz d Popular Versão: PDF
Atualização:  2/3/2017
Descrição:
TOSCAN, Loines Aparecida

Neste sentido, foi elaborada a seguinte pergunta de pesquisa: A prática pedagógica bancária pode ser vista como uma forma de violência no espaço escolar? Esta pergunta de pesquisa teve como objetivo discutir em especial, a educação bancária como violência simbólica, no espaço escolar, sob a perspectiva de Bourdieu, Foucault e Freire. Foi utilizado como método de investigação a hermenêutica que busca questionar, apreender, compreender e interpretar o fenômeno investigado. O referencial teórico fundamentou-se em especial nos seguintes autores: Pierre Bourdieu (2008, 2009, 2010) com sua definição da violência simbólica como sendo toda ação pedagógica enquanto imposição, por um poder arbitrário e se reproduz no ambiente escolar refletida nas ações de seus agentes, neste caso professores, gestores e funcionários.


Palavras-chave: Violência Simbólica. Educação Bancária. Estatuto da Criança e do Adolescente.

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Fazer Download agora!Didática da história e consciência histórica: pesquisas na pós-graduação brasileira (2001-2009) Popular Versão: PDF
Atualização:  12/7/2016
Descrição:
BAROM, Wilian Carlos Cipriani


Com este trabalho buscamos contribuir à área da Didática da História. Para tanto, recorremos a uma análise das pesquisas acadêmicas –teses e dissertações –em torno do Ensino da História, a fim de se identificar como o conceito de Consciência Histórica vem sendo empregado. Para o caso desta pesquisa, o viés teórico com o qual conceituamos consciência histórica refere-se à peculiar matriz germânica, a partir da trilogia intitulada Teoria da História do filósofo Jörn Rüsen. Neste sentido, construímos um primeiro capítulo no qual nossa compreensão dos conceitos rüsenianos é apresentada, assim como uma possível inter-relação entre estes conceitos em torno do eixo Ensino. Ao segundo capítulo coube um olhar sobre os dados empíricos a se identificar como estes conceitos estão sendo utilizados nas pesquisas que versam sobre o ensino da História. Não nos propusemos à tarefa normativa de julgarmos as apropriações destes conceitos e teoria subjacente, mas sim, de apontarmos as tendências e possibilidades que foram encontradas, formas de interpretação da teoria e contribuições específicas no processo de instituição da área da Didática da História, para seguidamente traçarmos uma visão panorâmica e de movimentação da área da ciência da Didática da História. Estas pesquisas analisadas foram tomadas como documentos, „vestígios‟, intenções de grupos/indivíduos, que por vez se relacionam em sociedade, o que nos insere na categoria de pesquisa documental. Foram trinta e quatro trabalhos acadêmicos analisados, sendo dez teses e vinte e quatro dissertações.

Palavras-chave: Didática da História. Metodologia de pesquisa. A consciência histórica, A teoria da História.

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Fazer Download agora!Educação e catequese no teatro Anchietano  Popular Versão: PDF
Atualização:  23/2/2016
Descrição:
FURLAN, Vinicius

O século XVI foi marcado por importantes transformações históricas que contribuíram para a mudança de uma sociedade medieval para uma sociedade moderna, marcada pelo Renascimento e o Humanismo. Foi nesse contexto de transformações que, no ano de 1540, a Companhia de Jesus foi fundada por Inácio de Loyola. Reconhecida pelo Papa Paulo III, pela Bula Regimini militantis Ecllesiae, de 27 de setembro, tinha, em sua estrutura, uma nova forma de ação. Uma dessas inovações era a universalidade de seus ministérios, ou seja, a ação de seus membros deveria acontecer em diversas partes do mundo onde houvesse a necessidade de uma ação em nome de Deus. Em pouco tempo de existência, a nova Ordem foi requisitada pela Coroa Portuguesa para realizar trabalho missionário nas colônias sob seu domínio. No ano de 1549, os primeiros jesuítas chegaram na América Portuguesa na mesma esquadra do primeiro Governador Geral. A missão dos jesuítas nas novas terras era de catequizar e educar os indígenas, além da manutenção da fé dos colonos. Devido ao número de indígenas e aos diversos trabalhos a serem desenvolvidos, outro grupo de jesuítas foi requisitado para o trabalho missionário. Chegaram às novas terras no ano de 1553, e foi com esse grupo que veio José de Anchieta (1534-1597). O presente trabalho tem como objetivo analisar o teatro jesuítico na História da Educação Brasileira no século XVI com base nas peças teatrais escritas e produzidas pelo padre José de Anchieta, missionário jesuíta considerado como precursor da produção teatral no Brasil colonial e de sua utilização como um recurso catequético e pedagógico como parte de um projeto missionário e colonizador. Este trabalho é de caráter bibliográfico e dividido em duas partes: a primeira parte trata dos aspectos históricos da fundação e estruturação da Companhia de Jesus, de seus documentos norteadores e de sua ação missionária no Brasil; a segunda parte trata do teatro e da produção de José de Anchieta. Doze peças teatrais são analisadas no contexto do processo de colonização do Brasil no século XVI e sua contribuição para a formação de um ideário cultural e educacional. Analisadas por temas e de acordo com o contexto histórico em que foram produzidas, as peças teatrais demonstram as características do estilo de escrita de José de Anchieta, bem como a influência de Gil Vicente e as adaptações realizadas para o estilo cultural do indígena com o objetivo de catequizá-lo para a efetivação do projeto missionário colonizador.


Palavras-chave: Educação; História da Educação. Brasil Colonial. Companhia de Jesus. José de Anchieta. Teatro anchietano.

Downloads 2337  2337  Tamanho do arquivo 0 bytes  Plataforma Universidade Estadual de Maringá  Site 
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Fazer Download agora!Concepção político-pedagógica para formação de professores do programa agrinho: do campo à cidade Popular Versão: PDF
Atualização:  23/2/2016
Descrição:
PEREIRA, Veninha Bortoluzzi

O objetivo deste trabalho é explicitar a concepção político-pedagógica do Programa Agrinho para a formação de professores, gestada pelo empresariado e ajustada ao processo educativo das Escolas Públicas do Estado do Paraná. A problemática centra-se no discurso da “responsabilidade social”, que carrega em seu bojo o ideário da educação empresarial em ações pautadas nas “parcerias públicoprivado”,
amparadas no discurso da educação ambiental. Indicamos que a Federação da Agricultura do Paraná (FAEP/PR) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Paraná (SENAR/PR), em parceria com o Governo do Estado do Paraná deste 1995, desenvolvem o Programa Agrinho junto as escolas públicas, utilizando-se das estratégias de distribuição de recursos materiais,
econômicos e sociais. Implementa a formação de professores na concepção político pedagógica baseada nos PCNs, na interdisciplinaridade, nos temas transversais e na Pedagogia da Pesquisa. A metodologia adotada nesta pesquisa compreende análise documental e bibliográfica para evidenciar os aspectos históricos e as contradições através do Método Histórico Crítico Dialético. A análise dos documentos do Programa Agrinho nos remete a vislumbrar as categorias predominantes, das quais elegemos para este estudo: a formação humana, a empregabilidade, as habilidades e competências, o empreendedorismo, a sustentabilidade e a cidadania. As críticas levantadas procuram elucidar os determinantes sócio históricos da formação de professores que seguem o modelo formador neoliberal visando a adaptação do indivíduo às novas tecnologias e à flexibilidade do mundo globalizado. Na medida em que o Programa Agrinho adentra e interfere nas práticas e no currículo da escola pública, evidenciam-se as contradições que permeiam a relação público/privado. Demonstramos que o empresariado persegue seus objetivos no intuito de promover um projeto hegemônico de manutenção das estruturas exploratórias existentes. Ao contar com o consentimento do Estado, da Escola e dos Educadores, estes se constituem agentes disseminadores, enfraquecendo assim a perspectiva de uma educação voltada para a formação humana, crítica e emancipatória.


Palavras-chave: Programa Agrinho. Formação de Professores. Educação no Contexto Neoliberal.

Downloads 1676  1676  Tamanho do arquivo 0 bytes  Plataforma Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO  Site 
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Fazer Download agora!As crianças da ponte: o trabalho de crianças e adolescentes no comércio fronteiriço de Foz do Iguaçu Popular Versão: PDF
Atualização:  23/2/2016
Descrição:
REIMANN, Valdirene

A fronteira de Foz do Iguaçu/Paraná e Ciudad Del Este/Paraguay é um local por onde circula um grande número de visitantes, ocorre um grande fluxo de capitais e de mercadorias. Nas interfaces das relações mercadológicas do comércio fronteiriço ocultam-se formas de trabalho degradantes que ajudam a manter a lucratividade na atividade, como por exemplo, a exploração do trabalho infantil. Investigando o passado de Foz do Iguaçu no período após a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu, é possível compreender o surgimento de uma sociedade heterogênea, conflituosa, onde milhares de famílias sobrevivem do trabalho informal no comércio da Ponte da Amizade. Questões culturais têm assumido grande relevância no sentido de compreender o trabalho infantil como parte das representações das famílias em risco social, pois o encaram como elemento disciplinador e de aprendizagem para seus filhos. A pesquisa qualitativa possibilitou importantes conclusões, como a nacionalidade paraguaia dos trabalhadores infantis da Ponte da Amizade, as estratégias e astúcias utilizadas por esses sujeitos sociais e a necessidade de trabalhar precocemente a fim de complementar a renda familiar. As consequências do trabalho infantil são preocupantes, atingindo dimensões físicas e emocionais da saúde das crianças, além de privar-lhes do tempo dedicado à escola e ao lazer. Investigar os mecanismos utilizados pelos trabalhadores infanto-juvenis no comércio fronteiriço, compreender as causas que os levam a serem incorporados precocemente nesta atividade e identificar os programas sociais efetuados para atender esses sujeitos é a proposta da pesquisa.


Palavras-chave: Trabalho. Infância. Fronteira.

Downloads 2661  2661  Tamanho do arquivo 0 bytes  Plataforma Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOEST  Site 
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Fazer Download agora!Politicas de currículo: currículo intercultural como texto étnico-racial na educação básica com qual Popular Versão: PDF
Atualização:  23/2/2016
Descrição:
RAMÃO, Valdacir José

O objetivo geral foi analisar as contribuições de um currículo intercultural como texto étnico-racial para a efetivação da qualidade social da educação básica. Objetivos específicos: Contextualizar a construção do currículo escolar como texto étnico-racial e as relações de poder dele decorrente; analisar na perspectiva das diversidades a construção das identidades sociais presentes no currículo. Por meio de elementos históricos e sociológicos, apresenta-se uma reconstrução dos conceitos de diversidade, raça e etnia, currículo e cultura na perspectiva multicultural, tendo a educação intercultural como processo contínuo e dinâmico presentes no cotidiano escolar. Baseados no método de análise crítico hermenêutico, priorizamos o diálogo intercultural, reconhecendo e valorizando a existência das diferenças. No percurso metodológico orientado na abordagem qualitativa, foram realizadas análises bibliográficas e de dados empíricos, coletados mediante entrevistas estruturadas realizadas pela equipe de pesquisadores do Observatório de Violências nas Escolas da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUCPR.


Palavras-chave: Multiculturalismo. Currículo intercultural. Raça e etnia. Diversidade, Relações de poder.

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Fazer Download agora!A política da hora-atividade na rede estadual de educação do estado do Paraná: diferentes ângulos d Popular Versão: PDF
Atualização:  23/2/2016
Descrição:
ARTIGAS, Nádia

Analisar a hora-atividade como uma política educacional, portanto, pública, exige um certo esforço no sentido de compreender os determinantes e as condições nas quais este espaço/tempo do professor e da escola vem sendo implementado, tendo em vista um movimento político muito mais amplo, relativo ao sistema educacional no Brasil. Portanto, tomando como ponto de partida os dados obtidos, entre informações coletadas junto às escolas públicas estaduais, documentos e legislação referente à hora-atividade, bem como os fundamentos teóricos produzidos sobre o tema analisou-se, a partir do referencial teórico do ciclo de políticas, como ocorreu o processo de implantação da política para a hora-atividade no Estado do Paraná, até os dias atuais, no sentido de investigar e compreender como esta política foi e ainda está sendo conduzida pelo Estado, diante das suas relações com a sociedade. Nesse sentido para o processo de análise da hora-atividade como política pública estabelecemos os seguintes objetivos: destacar, no processo de efetivação da hora-atividade aspectos conceituais que tomam este período de tempo da escola como um espaço que deve permitir aos professores articular teoria e prática no planejamento e desenvolvimento das ações pedagógicas em sala de aula; esclarecer, na perspectiva histórica, o papel do Estado e as suas relações com a Sociedade, na formulação das políticas educacionais entre as quais a que estabelece a hora-atividade; compreender, a partir da produção científica sobre o tema e dos documentos consultados, a forma como a hora-atividade vem sendo definida e os limites à sua efetivação, tendo em vista o trabalho docente. Neste processo investigativo, além de analisar aspectos conceituais, históricos, políticos e legais, buscou-se fundamentar a elaboração de subsídios que contribuam para analisar a implantação da hora-atividade como espaço destinado ao trabalho pedagógico e formativo para além da sala de aula.


Palavras-chave: Hora-atividade. Políticas educacionais. Espaço/tempo do professor.

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Categoria: História Dissertações Produções de Profissionais da Seed: Dissertações
Fazer Download agora!Ontem, confrontos e conflitos; hoje, monumentos: o levante dos posseiros de 1957 e seus monumentos n Popular Versão: PDF
Atualização:  23/2/2016
Descrição:
SILVA, Moacir Motta da

A presente pesquisa, que trata sobre os conflitos e confrontos na fronteira Sudoeste do Paraná, numa analise observando as diferentes versões construídas acerca da Revolta dos Posseiros de 1957 na região de fronteira tendo o embate cultural de migrantes e caboclos durante a Marcha para o Oeste instituída pelo Presidente e Vargas, neste enfoque apresentar os monumentos na fronteira. Pois com o desfecho do conflito criou-se uma memoria oficial que transformou o conflito em um símbolo histórico da região Sudoeste do Paraná, pretende-se ainda apresentar os crimes acontecimentos relacionados à Revolta dos Posseiros de 1957 especialmente sobre os conflitos ocorridos na faixa de fronteira, procurando compreender os embates entre colonos e jagunços ocorridos nesta faixa territorial. Desta forma pretende-se demonstrar que os conflitos ocorreram na grande maioria nesta região, apresenta-se também a instalação do Cartório de Registro de Imóveis não fora criado na obscuridade para o registro da escritura em favor da CITLA, e sim fora instalado em função da Comarca que havia sido instalada. Analisando as diferentes versões, ou seja, as narrativas da época, a memoria oficial e as memorias oficiais individuais construídas sobre o conflito, buscou-se identificar aspectos mal explicados e informações ignoradas sobre os acontecimentos, que marcaram a região principalmente no âmbito politico que, na apresentação dos “heróis” da Revolta dos Posseiros de 1957 dada a Walter Pecoits e Ivo Thomazoni reverteram suas participações no levante em dividendos políticos em nível local e regional. Conclui-se analisando os monumentos erigidos para comemorar o cinquentenário da Revolta dos Posseiros: o Monumento das Sete Cruzes de Pranchita e o monumento feito em homenagem aos Pioneiros em Capanema. Observa-se que o monumento não é algo exigido pelos colonos, e sim que se configura numa forma pela qual o poder público se vale de sua construção para colher benefícios próprios, utilizados em seu meio político.


Palavras-chave: Fronteira. Monumentos. Liderança. Política.

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