Categoria: Sociologia Dissertações |
Vulnerabilidade na adolescência: a perspectiva de Gestores e Líderes do Movimento Social Organizado |
Versão: PDF Atualização: 14/3/2017 |
Descrição:
SANTOS, Ana Paula Rodrigues dos
Trata-se de uma pesquisa exploratória de caráter qualitativo, fundamentada na Teoria Práxica da Enfermagem em Saúde Coletiva – TIPESC que objetivou descrever as vulnerabilidades dos adolescentes segundo a percepção do movimento social organizado, conselheiros locais de saúde e Gestores de um determinado território de Curitiba-PR. Os dados foram coletados no período de maio à julho, por meio de entrevistas semiestruturadas com quinze gestores, conselheiros locais e líderes do movimento social organizado que atendem, de alguma forma, aos adolescentes no território. Os discursos foram analisados segundo a análise de conteúdo, com apoio do software IRAMUTEQ. Na análise de conteúdo emergiram quatro categorias e quatorze subcategorias. Dentre elas se destaca o Reconhecimento da vulnerabilidade para o adolescente no território, no que tange à gravidez na adolescência, drogas na adolescência e violência. As participantes apontaram dificuldades para a realização de ações em relação aos adolescentes, como a falta de apoio do Poder Público para a realização de ações e a falta de capacitação para lidar com a adolescência. Para as ações serem realizadas, foi destacada a importância da parceria com os demais serviços públicos presentes no território. Dentre as subcategorias que emergiram destacam-se as questões de gênero que foram identificadas como processo determinante dos agravos. Como conclusão deste trabalho, registra-se que o objetivo delimitado foi alcançado e, consequentemente, a finalidade de contribuir para a elaboração de ações do serviço local de saúde para atender aos adolescentes que vivem em situação de vulnerabilidade nos territórios pesquisados. Por fim, se propõem a realização de novos estudos no sentido de ampliar a discussão sobre as questões de gênero relacionadas aos processos de determinação da vulnerabilidade dos adolescentes.
Palavras-chave: Adolescente. Vulnerabilidade. Enfermagem.
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485 0 bytes UFPR http:// |
Categoria: Sociologia Dissertações |
Vila Ilze: o viver fragmentado do "boia-fria" : um estudo sobre o cotidiano dos trabalhadores vol |
Versão: PDF Atualização: 16/8/2013 |
Descrição:
PRADO, Ediano Dionisio do
Com base na pressuposição de que a resistência à dominação manifesta-se não somente através da visibilidade política de canais e instrumentos institucionalizados (como os sindicatos e partidos políticos), mas de forma fragmentada nas dimensões banais da vida cotidiana, procuramos reconstruir a trajetória de surgimento, consolidação e exclusão dos trabalhadores volantes de Itapira. Procuramos refletir sobre as características, as peculiaridades e a eficácia do conhecimento de todo dia. Um conhecimento fragmentado, contraditório, paradoxal, tecido de ignorância e de saber, de atraso e de desejo de emancipação. Um conhecimento que possui uma lógica política própria o jogo interno do conformismo, do inconformismo e da resistência.
Palavras-chave: Trabalhadores rurais volantes - Itapira (SP). Cultura popular. Mecanização. Rotina no trabalho. Reforma agrária.
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5700 0 bytes Unicamp http://libdigi.unicamp.br |
Categoria: Sociologia Dissertações |
Tribos de adolescentes e suas significações sobre conhecimento |
Versão: PDF Atualização: 16/8/2013 |
Descrição:
NOVELLO, Marlei Pissaia
No período da adolescência ocorrem transformações bem visíveis no comportamento. Nessa fase, as tribos funcionam como um ritual de reconhecimento, passando a ser o aspecto marcante deste período e deixando de lado a ressignificação do conhecimento recebido na educação formal. Esta dissertação apresenta um estudo sobre o comportamento dos adolescentes pertencentes a tribos urbanas, alunos de uma escola particular de Vacaria e suas significações sobre conhecimento. A pesquisa busca compreender o significado do conhecimento para os jovens, levando em conta suas experiências pessoais, principalmente apoiadas na vivência escolar, através da relação professor-aluno. Inscritos nas culturas juvenis de seu tempo, esses jovens participam de redes grupais onde afirmam suas identidades, condição que se refere a uma escolha e a modos de vida, muito mais que a uma condição biológica. Para realização da pesquisa foram entrevistados doze jovens de idades entre quatorze e dezoito anos, de ambos os sexos, freqüentadores do ensino fundamental (anos finais), ensino médio e curso normal, buscando compreender suas trajetórias, experiências escolares, visão de sociedade e futuro. O estudo apoiou-se nos referenciais teóricos apresentados por L. S. Vigotski, J. Piaget, H. Wallon, especialmente para as questões relativas à construção do conhecimento e comportamentos da adolescência. Relativamente às tribos urbanas, a abordagem baseou-se em Michel Maffesoli. Duarte Júnior contribuiu com seus escritos para que se fundamentasse a importância do saber sensível, num mundo pensado de forma apenasinteligível. No entrecruzamento dos autores citados com outros autores complementares, das reflexões pessoais com todo material recolhido, foi possível perceber as construções realizadas pelos jovens, apoiando-se no método fenomenológico, do qual resultaram as essências: “o significado do conhecimento para os adolescentes”; “escola: convivendo com o saber sensível e o conhecimento inteligível” e “tribos: tempo de compreender”.
Palavras-chave: Conhecimento. Adolescente. Sociedade. Escola.
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1383 0 bytes Universidade de Passo Fundo http://www.ppgedu.upf.br/ |
Categoria: Sociologia Dissertações |
Transgressão, mercado e distinção : a violência extrema no cinema |
Versão: PDF Atualização: 17/5/2012 |
Descrição:
SCARPA, Paulo Cesar Almeida
Este trabalho pretende estudar a produção cultural geralmente conhecida como "filmes exploitation" (filmes de exploração em português) ou, academicamente, para cinema: um terreno cinematográfico cujo elemento central é a violência estetizada de maneira gráfica e realista. Busco defender a premissa de que tal visão estética não pode ser compreendida (pelo analista) meramente como marginal ou transgressiva, como muitas vezes o é, mas sim como parte de uma engrenagem social mais ampla na qual estar "de fora", ser outsider, pode ser um local social desejado, no sentido de um espaço de criação de identidade e distinção social. Portanto, este objeto permite complexificar o próprio conceito outsider na sua relação com a ideia de estabelecido. Antes de uma reação ao mainstream e à lógica comercial da arte, o chamado paracinema consiste em um espaço social de forças, no qual o uso de diversos capitais simbólicos específicos é invocado para reafirmar uma superioridade frente àqueles que consideram "vítimas" de uma "cultura de massa", e frente ao cinema acadêmico. Portanto, mais do que uma negação do mundo, este estudo buscou compreender como a transgressão pode criar, antes de tudo, um espaço próprio para a entrada neste mundo.
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2232 0 bytes UFPR http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/handle/1884/11029 |
Categoria: Sociologia Dissertações |
Transgenia agrícola e modernidade: um olhar sobre as disputas simbólicas e práticas conflitivas na s |
Versão: pdf Atualização: 16/8/2013 |
Descrição:
BENTHIEN, Patrícia Faraco
Resumo: Quando me propus a realizar esta pesquisa acerca da transgenia agrícola, não se sabia ao certo qual seria seu fim, e hoje percebo que tal fim nunca existiu e nem poderia existir, já que os horizontes que as reflexões sobre o tema me lançaram são amplos demais para serem abordados em uma pesquisa de mestrado e, pelo que tudo indica, muito recentes para que sejam definidos seus traçados finais. Esta pesquisa tem o intuito de se transformar em um trabalho mais amplo, com a atenção e o tempo que um tema tão recente e instigante como este merece. Tenho consciência de que a escolha deste tema, que emerge como um problema há pouquíssimo tempo, tem vantagens e desvantagens, o que o torna necessariamente difícil de ser abordado, mas não por isto menos instigante. As vantagens se materializam na possibilidade de identificação de algumas questões que surgem conjuntamente com a emergência recente do tema, e por meio dos fatos históricos que lhe são anteriores (este é um dos focos principais deste trabalho), mas as desvantagens se apresentam na incapacidade de percebermos e definirmos claramente alguns possíveis rumos que a questão tomará num futuro próximo, ou mesmo longínquo, já que nos encontramos em um período ainda em transformação. Espera-se que, em alguns anos, tais rumos se tornem mais claros para aqueles que depositarem olhares atentos sobre a questão. A aplicação da transgenia à agricultura, fruto de um rápido processo de desenvolvimento da engenharia genética, que ocorreu no final do século XIX e início do século XX, torna-se um tema debatido na academia e nas sociedades principalmente a partir da década de 70 quando, de descoberta científica e procedimento técnico, passa a ser compreendida e se consolida como um problema sócio-ambiental. Tal consolidação é reflexo, entre outros motivos, de uma nova forma de intervenção humana e tecnológica na natureza (que incide sobre a vida); da incerteza, insegurança e medo que acompanham a percepção social dos riscos desta nova tecnologia; e da articulação, conflitos e debates sobre o tema entre Estados, organizações não-governamentais (ONGs) – entendidas, aqui, como organizações institucionalizadas e reconhecidas pelo Estado cujo objetivo volta-se à promoção do interesse público e movimentos sociais – compreendidos como grupos de indivíduos de que auto-reconhecem enquanto movimento, atuando em prol de certas mudanças sociais, econômicas e políticas. Os Estados, movimentos sociais e ONGs emergem como atores importantes na constituição da transgenia enquanto um problema socioambiental.
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1575 0 bytes UFPR http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/handle/1884/7424 |
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