Categoria: Ensino Religioso Dissertações |
“Tu eres responsable por aquello que cautivas”: uma análise da multimodalidade em produções de alun |
Versão: Atualização: 13/6/2012 |
Descrição:
PEREYRA, Inessa Carrasco
O ensino de línguas em escolas públicas no Brasil carece de mudanças profundas a fim de que o processo de ensino-aprendizagem seja mais efetivo. Frequentemente, os alunos saem do Ensino Fundamental, depois de ter estudado uma língua estrangeira durante 4 anos, sem ter conhecimento suficiente para se comunicar nessa língua. Isso dá indícios de que algo precisa ser revisto e atualizado. A pedagogia da comunicação traz elementos importantes para a educação nos dias de hoje. A necessidade de o mundo dos indivíduos, incluídas aí as novas tecnologias, estar no ambiente da sala de aula é latente. Com essas novas tecnologias, os padrões textuais mudam, tornam-se menores, com a utilização de inúmeras imagens. Esses textos não estão presentes na maioria das escolas públicas brasileiras, sendo que as disciplinas de língua estrangeira trabalham, geralmente, com textos grandes, que, na maioria das vezes, não contêm imagens, ou se contêm, são utilizadas como ilustração apenas e não são trabalhadas em aula. Em consonância com a pedagogia da comunicação, a multimodalidade defende a utilização de uma gramática visual que dê conta dos novos padrões textuais que circulam em nossa sociedade. A partir dessas duas teorias, traçamos um projeto, o qual foi aplicado em turmas de uma escola pública, no município de Pelotas/RS, que visava estimular os estudantes a produzirem textos multimodais. Os alunos produziram “livrinhos” que partiram do livro “O pequeno príncipe” e do filme de mesmo título, os quais foram analisados à luz da gramática visual de Kress e van Leeuwen. Nossa hipótese inicial era a de que os alunos sabiam, mesmo que intuitivamente, utilizar estruturas multimodais em suas produções, a qual foi comprovada. Além disso, motivação e autonomia foram mostradas pelos alunos, os quais desempenharam as tarefas propostas cuidadosa e detalhadamente.
Palavras-chave: Ensino de línguas. Pedagogia da comunicação. Motivação. Autonomia. multimodalidade. Gramática visual.
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Categoria: Ensino Religioso Dissertações |
A comunicação do religioso: a homilia sob a ótica de leigos e padres |
Versão: PDF Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
MOURÃO, Ýleris De Cássia De Arruda
Pelo olhar dos leigos, padres, e pesquisadores em comunicação, liturgia e homilia, buscaremos apresentar subsídios sobre a relação entre homilia, comunicação e religião. Inicialmente defendemos a hipótese de que o discurso homilético é visto como uma fala retrógrada, cansativa e ineficaz, pobre em elementos de natureza comunicativa, principalmente nos aspectos da oratória. A metodologia científica foi desenvolvida com base em um olhar holístico, qualitativo e quantitativo e constatamos, na investigação que a homilia ainda é espaço de construção e reconstrução de ethos e visão de mundo. O discurso do padre durante a homilia ainda é considerado eficaz por grande parte dos leigos e na visão dos padres essa eficácia é relativa, depende de uma série de fatores, fato que será evidenciado no primeiro capítulo, no qual demonstraremos as categorias epistemológicas que surgiram na pesquisa empírica. Verificaremos que a religião exerce um enorme poder de persuasão por meio de seus símbolos, ritos e ideologias. No segundo capítulo, conheceremos a homilia sob a ótica da igreja católica apostólica romana e, no terceiro, mostraremos o fenômeno da comunicação e suas interfaces: desde a linguagem até a estética da oratória. Na conclusão demonstraremos alguns aspectos que justificam a não corroboração da nossa hipótese, esclarecendo que o poder simbólico é a palavra-chave para que o discurso homilético seja considerado eficaz por parte dos fiéis que o legitimam pela fé.
Palavras-chave: Homilía. Oratória. Religião. Padres.
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7087 0 bytes Domínio Público http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=84245 |
Categoria: Ensino Religioso Dissertações |
A contribuição do atabaque para uma liturgia mais inculturada em meios afro-brasileiros |
Versão: PDF Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
BINA, Gabriel Gonzaga
Por ser usado nos candomblés e pelos povos negros, o atabaque foi um instrumento discriminado pela hierarquia da igreja católica do Brasil, formada quase que exclusivamente de brancos. Foi acusado de instrumento de negro, de macumba, do demônio, de instrumento barulhento e que tira a concentração. Este preconceito foi passado para o povo cristão, inclusive o povo negro, durante o processo de “evangelização”, domesticação e ideologia do embranquecimento, dificultando hoje o seu uso no culto. Assim, a escolha desse tema tem como objetivo contribuir com o processo de inculturação litúrgica da igreja no Brasil. Gostaríamos de demonstrar que o atabaque é um instrumento como qualquer outro, mas para o povo negro, para os afro-descendentes e para o povo brasileiro em geral, ele é especial uma vez que concentra e unifica e pode levar à verdadeira oração. Temos por objetivo mostrar que não se pode falar em inculturação litúrgica em meios afro se não rompermos o preconceito quanto ao uso do atabaque no culto cristão. Para isso, optamos por permanecer na área da Ciência Litúrgica, e o embasamento teórico foi feito através da História, da Antropologia e da Etnomusicologia, como suporte para uma liturgia inculturada nos meios afro. Portanto, mostraremos através desta pesquisa e experiência que os atabaques podem adaptar-se ao culto cristão, colaborando com o processo de inculturação litúrgica no Brasil, revolucionando o jeito de se pensar e de se fazer liturgia, envolvendo dança, gestos, símbolos, cores e todo o corpo na celebração da morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo.
Palavras-chave: África negra. Atabaques. Liturgia do Candomblé baiano. Liturgia da umbanda. Liturgia do catolicismo.
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17440 0 bytes Domínio Público http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=43091 |
Categoria: Ensino Religioso Dissertações |
Abra a roda tin do lê lê - a dimensão religiosa nas brincadeiras de roda entre crianças de 4 a 6 ano |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
POYARES, Mônica Amaral Melo
Este trabalho teve como objetivo estudar as Brincadeiras de Roda enquanto possibilidade de experiência religiosa dentro do espaço escolar. Sua contribuição está na possibilidade ser uma alternativa de trabalho em Ensino Religioso com crianças em idades de 4 a 6 anos. Para isto, foi feita uma aproximação entre as Danças Circulares Sagradas, estudadas primeiramente por Bernhard Wosien, e as Brincadeiras de Roda tradicionais, levantando aspectos comuns entre as práticas. Em 2004 um grupo de 24 crianças e duas professoras foram observados e a experiência foi gravada em fitas de vídeo cassete. Para a compreensão da linguagem simbólica presente na atividade, os conceitos junguianos de self, ego, inconsciente coletivo e arquétipos foram estudados. Utilizamos os conceitos de Espaço Sagrado, definido pelos adeptos da Nova Era, e de Hierofania, concebido por Mircea Eliade. Tendo em vista que as atividades recebem um tratamento de rito, os conceitos de liminariedade e communitas de Victor Turner foram trazidos para a na ajuda da compreensão dos passos dos rituais e suas consequências. Vygotsky contribui com sua visão de mediação e zona de desenvolvimento proximal, para explicar motivo pelo qual as Brincadeiras de Roda são escolhidas para colaborar com o conhecimento do conteúdo do Ensino Religioso. Dentre as possibilidades o recorte feito foi o dos ritos e sua linguagem simbólica. Finalmente fez-se uma leitura de algumas das atividades filmadas à luz do corpo teórico acima citado. Chegou-se à conclusão de que as Brincadeiras de Roda, da forma em que foram tratadas, podem ser um dos instrumentos do professor na construção do conhecimento do Ensino Religioso e que aliado a isto, podem ser promotoras de mudanças na forma de relacionamento das crianças, já que têm aspectos comuns com os ritos de iniciação.
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24937 0 bytes Domínio Público http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=30765 |
Categoria: Ensino Religioso Dissertações |
As ponderações de Mafalda sobre cidadania e democracia |
Versão: Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
BITENCOURT, Marta Moraes
O trabalho focaliza as ponderações sobre cidadania e democracia contidas no objeto de estudo: as tiras cômicas da Turma da Mafalda, criadas por Quino. As tiras cômicas como mídia que produz e é produzida pela opinião pública extemporaneamente. O objetivo central é capturar o que as tiras cômicas dizem sobre o consciente coletivo do cidadão e examinar como o criador pensa o imaginário político e o socializa. Mais especificamente, objetiva-se: identificar o teor político implícito nas tiras cômicas da Mafalda; mapear o que as tiras estão reproduzindo de imaginário social representativo de um segmento desta sociedade e apontar que sentimentos transparecem sobre o governo, a humanidade, as políticas públicas, sua condição enquanto cidadão. Registrar, através de uma análise fundamentada na ciência política e em áreas afins, as contribuições políticas das tiras cômicas e suas mensagens a respeito dos enunciados de cidadania e democracia. Objetiva-se, ademais, evidenciar outra fonte de conhecimento político para além das abordagens que privilegiam as questões de ordem institucional e sociológico-estrutural. A pesquisa é de natureza qualitativa com fins exploratórios e orienta-se pela técnica de análise de conteúdo. Os resultados do estudo demonstram que o cenário de representação política, inscrito nos conteúdos das mensagens das tiras cômicas da Turma da Mafalda, apontam sugestões de mudança política via alteração de valores sociais e da cultura política. Este mesmo cenário sugere a institucionalização de outras práticas a serem seguidas pelas instituições políticas.
Palavras-chave: Cidadania. Cultura política. Democracia. Imaginário político. Mafalda (Personagem). Mídia. Opinião pública. Quino. Representação política.
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Categoria: Ensino Religioso Dissertações |
Aspectos da aquisição da vogal oral /a/ em língua espanhola por estudantes de língua portuguesa: a q |
Versão: Atualização: 7/5/2012 |
Descrição:
PASCA, Maria Alejandra
No português brasileiro (PB) há basicamente dois tipos de nasalidade: a nasalidade dita fonológica é a marca de nasalidade obrigatória que recebe a vogal quando seguida por uma consoante nasal na mesma sílaba (como em ‘campo’); a nasalidade dita fonética é a marca de nasalidade que recebe a vogal de uma rima vazia seguida de uma consoante nasal no onset da sílaba seguinte (como em ‘cama’). Em língua espanhola (LEsp), considera-se que o traço [+ nasal] não tem relevância fonológica, apenas fonética. Entretanto, mesmo que ocorra alguma nasalização, esta é praticamente imperceptível para um falante nativo e também não é auditivamente relevante para os falantes não-nativos em geral. Devido à proximidade entre português e espanhol e considerando a grande quantidade de brasileiros estudantes de LEsp que nasalizam a vogal oral /a/ em LEsp quando seguida de consoante nasal, desejamos verificar se o estudante de graduação tem dificuldade em perceber esse segmento. Para isso, os sujeitos da pesquisa – estudantes do Curso de Graduação em Letras-Licenciatura da UFRGS de diferentes semestres e falantes nativos de LEsp (grupo de controle) – foram submetidos a dois testes de percepção – um constituído por um texto e outro por uma lista de palavras -, nos quais deveriam identificar se um som vocálico era nasal [ã] ou oral [a]. Com esses instrumentos e baseados nos estudos de Sampson (1999), Moraes (1997) e Beddor (1993) sobre nasalidade e percepção vocálica, desejamos verificar se os estudantes percebem categoricamente a distinção entre vogal nasal e não-nasal e também se os estudantes em níveis médio e avançado mostram uma percepção melhor do que a dos estudantes dos níveis básicos. Falantes nativos de LEsp foram submetidos aos testes para fins de controle da confiabilidade dos mesmos e para verificarmos até que ponto a nasalização indevida das vogais pode prejudicar a comunicação.
Palavras-chave: Fonética. Fonologia. Pronúncia. Gramática. Vogais. Língua espanhola (segunda língua). Pronúncia. Ensino.
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