Categoria: Ensino Religioso Dissertações |
Abra a roda tin do lê lê - a dimensão religiosa nas brincadeiras de roda entre crianças de 4 a 6 ano |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
POYARES, Mônica Amaral Melo
Este trabalho teve como objetivo estudar as Brincadeiras de Roda enquanto possibilidade de experiência religiosa dentro do espaço escolar. Sua contribuição está na possibilidade ser uma alternativa de trabalho em Ensino Religioso com crianças em idades de 4 a 6 anos. Para isto, foi feita uma aproximação entre as Danças Circulares Sagradas, estudadas primeiramente por Bernhard Wosien, e as Brincadeiras de Roda tradicionais, levantando aspectos comuns entre as práticas. Em 2004 um grupo de 24 crianças e duas professoras foram observados e a experiência foi gravada em fitas de vídeo cassete. Para a compreensão da linguagem simbólica presente na atividade, os conceitos junguianos de self, ego, inconsciente coletivo e arquétipos foram estudados. Utilizamos os conceitos de Espaço Sagrado, definido pelos adeptos da Nova Era, e de Hierofania, concebido por Mircea Eliade. Tendo em vista que as atividades recebem um tratamento de rito, os conceitos de liminariedade e communitas de Victor Turner foram trazidos para a na ajuda da compreensão dos passos dos rituais e suas consequências. Vygotsky contribui com sua visão de mediação e zona de desenvolvimento proximal, para explicar motivo pelo qual as Brincadeiras de Roda são escolhidas para colaborar com o conhecimento do conteúdo do Ensino Religioso. Dentre as possibilidades o recorte feito foi o dos ritos e sua linguagem simbólica. Finalmente fez-se uma leitura de algumas das atividades filmadas à luz do corpo teórico acima citado. Chegou-se à conclusão de que as Brincadeiras de Roda, da forma em que foram tratadas, podem ser um dos instrumentos do professor na construção do conhecimento do Ensino Religioso e que aliado a isto, podem ser promotoras de mudanças na forma de relacionamento das crianças, já que têm aspectos comuns com os ritos de iniciação.
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24997 0 bytes Domínio Público http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=30765 |
Categoria: Ensino Religioso Dissertações |
As ponderações de Mafalda sobre cidadania e democracia |
Versão: Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
BITENCOURT, Marta Moraes
O trabalho focaliza as ponderações sobre cidadania e democracia contidas no objeto de estudo: as tiras cômicas da Turma da Mafalda, criadas por Quino. As tiras cômicas como mídia que produz e é produzida pela opinião pública extemporaneamente. O objetivo central é capturar o que as tiras cômicas dizem sobre o consciente coletivo do cidadão e examinar como o criador pensa o imaginário político e o socializa. Mais especificamente, objetiva-se: identificar o teor político implícito nas tiras cômicas da Mafalda; mapear o que as tiras estão reproduzindo de imaginário social representativo de um segmento desta sociedade e apontar que sentimentos transparecem sobre o governo, a humanidade, as políticas públicas, sua condição enquanto cidadão. Registrar, através de uma análise fundamentada na ciência política e em áreas afins, as contribuições políticas das tiras cômicas e suas mensagens a respeito dos enunciados de cidadania e democracia. Objetiva-se, ademais, evidenciar outra fonte de conhecimento político para além das abordagens que privilegiam as questões de ordem institucional e sociológico-estrutural. A pesquisa é de natureza qualitativa com fins exploratórios e orienta-se pela técnica de análise de conteúdo. Os resultados do estudo demonstram que o cenário de representação política, inscrito nos conteúdos das mensagens das tiras cômicas da Turma da Mafalda, apontam sugestões de mudança política via alteração de valores sociais e da cultura política. Este mesmo cenário sugere a institucionalização de outras práticas a serem seguidas pelas instituições políticas.
Palavras-chave: Cidadania. Cultura política. Democracia. Imaginário político. Mafalda (Personagem). Mídia. Opinião pública. Quino. Representação política.
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23603 0 bytes UFRGS http:// |
Categoria: Ensino Religioso Dissertações |
Islam, profeta, livros e ritos |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
YASSIN, Nidal Ahmad
Trata-se de um estudo sobre o Islam, para o qual utilizou-se a versão do Qur’an traduzida para a língua portuguesa por Samir El Hayek. Realizou-se discussão acerca da grafia utilizada com referência ao Islam com o propósito de se chegar ao mais próximo do original em língua árabe. O leitor tem a oportunidade não só de conhecer aspectos do Islam na tentativa de compreender o que faz com que Al Qur’an se apresente com a relevância devida após catorze séculos de existência, bem como qual o segredo que permite a fácil adaptação desta religião nas mais variadas e ecléticas comunidades. Diante disso, é apresentado o processo de fundação do Islam, direcionando a investigação científica para o contexto e a biografia do profeta Muhammad como homem carismático tal qual propõe Max Weber; como político, ao se tornar o primeiro governante da Península Arábica; como guerreiro na liderança do exército muçulmano nos enfrentamentos que surgiram em face da nova religião, atuando pela edificação do Islam, através dos livros, fonte de fé para o muslim, Al Qur’an e Sunna. Estas são obras de linguagem simbólica e ritos que se acredita serem responsáveis pela fácil expansão da religião. A discussão abre espaço à cisão gerada pela interpretação das fontes do Islam, que opõem principalmente seguidores da Sunna e seguidores de Ali. Nesta etapa, conhece-se a maneira com que lidam as comunidades islâmicas em relação aos problemas que surgem na sociedade, prática esta que prestigia os princípios do Qur’an e os ensinamentos da Sunna na busca do equilíbrio social da Umma.
Palavras-chave: Al Qur’an. Islam. Simbolismo. Ritos. Umma.
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20958 0 bytes Domínio Público http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=95533 |
Categoria: Ensino Religioso Dissertações |
A contribuição do atabaque para uma liturgia mais inculturada em meios afro-brasileiros |
Versão: PDF Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
BINA, Gabriel Gonzaga
Por ser usado nos candomblés e pelos povos negros, o atabaque foi um instrumento discriminado pela hierarquia da igreja católica do Brasil, formada quase que exclusivamente de brancos. Foi acusado de instrumento de negro, de macumba, do demônio, de instrumento barulhento e que tira a concentração. Este preconceito foi passado para o povo cristão, inclusive o povo negro, durante o processo de “evangelização”, domesticação e ideologia do embranquecimento, dificultando hoje o seu uso no culto. Assim, a escolha desse tema tem como objetivo contribuir com o processo de inculturação litúrgica da igreja no Brasil. Gostaríamos de demonstrar que o atabaque é um instrumento como qualquer outro, mas para o povo negro, para os afro-descendentes e para o povo brasileiro em geral, ele é especial uma vez que concentra e unifica e pode levar à verdadeira oração. Temos por objetivo mostrar que não se pode falar em inculturação litúrgica em meios afro se não rompermos o preconceito quanto ao uso do atabaque no culto cristão. Para isso, optamos por permanecer na área da Ciência Litúrgica, e o embasamento teórico foi feito através da História, da Antropologia e da Etnomusicologia, como suporte para uma liturgia inculturada nos meios afro. Portanto, mostraremos através desta pesquisa e experiência que os atabaques podem adaptar-se ao culto cristão, colaborando com o processo de inculturação litúrgica no Brasil, revolucionando o jeito de se pensar e de se fazer liturgia, envolvendo dança, gestos, símbolos, cores e todo o corpo na celebração da morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo.
Palavras-chave: África negra. Atabaques. Liturgia do Candomblé baiano. Liturgia da umbanda. Liturgia do catolicismo.
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17452 0 bytes Domínio Público http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=43091 |
Categoria: Ensino Religioso Dissertações |
Terreiro do São Domingos: memória, permanência e inovação |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
AMARAL, Adilson Rogério do
O presente trabalho visa levantar os motivos da permanência, por mais de sessenta anos, da Tenda Espírita Pai João, conhecida, na cidade de Americana-SP, como Terreiro do São Domingos, por situar-se no Bairro São Domingos, na mesma cidade, para tanto trabalharemos dialeticamente com os conceitos de tradição e de inovação. Trata-se do mais antigo templo praticante de Umbanda da cidade, constituído juridicamente. Por outro lado, o mesmo serve de modelo à maioria dos templos constituídos posteriormente, tornando-se, assim, um marco na trajetória histórica da religião de origem africana na cidade. Pretendemos apresentar, com este trabalho, as adaptações ocorridas nos rituais, em especifico, nos processos iniciáticos, oriundas do sincretismo com a religião católica e suas influências no Terreiro do São Domingos, desde sua fundação até os dias de hoje. A abordagem qualitativa se faz presente nesta trajetória, composta por entrevistas que compreendem depoimentos orais dos membros do templo, a partir do uso do gravador; levantamento documental em acervos públicos e privados; trabalho de observação de campo, principalmente a descrição dos rituais; e utilização de fontes iconográficas, neste caso, a utilização de fotografias como fontes de dados. Desta forma, a partir dos dados obtidos no campo foi possível chegar à seguintes conclusões: o detalhamento de alguns rituais ameaçados de desaparecer, devido a um processo “naturalmente” sincrético, a importância de se ter a posse da terra, sendo este uma das peças fundamentais para a perpetuação do terreiro, o constante jogo entre tradição e inovação e a valorização do Exu, enquanto entidade espiritual, criando vínculos de amizade entre divindade e adeptos.
Palavras-chave: Umbanda. Terreiro. São Domingos. Memória. Rituais. Permanência.
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12390 0 bytes Domínio Público http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=31747 |
Categoria: Ensino Religioso Dissertações |
Fundamentos da religião de razão em Kant |
Versão: PDF Atualização: 13/6/2012 |
Descrição:
CIMINO, José
O presente trabalho objetiva encontrar, em Kant, os fundamentos da possibilidade da religião de razão sem negar a revelação, que é o círculo maior que contém o menor, sendo a razão que julga e avalia a revelação enquanto conforme ou não com a moralidade pura. A liberdade concebida como pura espontaneidade é, em última análise, o fundamento da moral. Liberdade, imortalidade da alma e Deus são meros postulados da razão prática, por serem realidades numênicas. A razão pura prática é moralidade pura, porquanto partícipe do reino dos fins em si. Como ponte entre ela e a sensibilidade, age o livre-arbítrio, autodeterminando-se. O mal radical é entendido como inversão, pelo livre-arbítrio, ao submeter ele o reino dos fins em si às solicitações da sensibilidade. A conversão é possível, sendo seu exclusivo protagonista o sujeito. O ser humano está voltado para um destino escatológico, na bem-aventurança ou miséria eterna. Consciente de suas carências, a razão encontra nos parerga o próprio complemento. A graça, os mistérios e os milagres são interpretados à luz dos princípios das Críticas. Deus, enquanto Trindade, e Jesus Cristo são objeto de interpretações distantes da ortodoxia. O corpus mysticum do Cânon assume a forma de comunidade ética (Igreja invisível), protótipo da Igreja visível.
Palavras-chave: Razão. Religião. Liberdade. Reino dos fins em si. Mal radical.
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11118 0 bytes Domínio Público http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=23536 |
Categoria: Ensino Religioso Dissertações |
O bem e o mal na Terra Média: a filosofia de Santo Agostinho em O Senhor dos Anéis de J. R. R. Tolki |
Versão: pdf Atualização: 27/4/2012 |
Descrição:
KLAUTAU, Diego Genu
O Bem e o Mal sempre foram questões que preocuparam a humanidade. Seja através da religião, da filosofia, e da arte, tais temas foram sempre abordados pelos homens. A justificativa desta pesquisa se coloca na reflexão de uma existência de significado e sabedoria em tempos anteriores à modernidade. Para esta, sua existência seria o desenrolar para o progresso e libertação do homem, desclassificando tudo o que existia antes como perda de tempo e inútil. O Cristianismo de Santo Agostinho responde de forma diferente a tais questões. Na literatura de Tolkien, estas expressões muitas vezes se tocam e se afastam. A falência das propostas modernas promove na literatura de Tolkien uma possibilidade de encontrar esta discussão. Através de diversas fontes mitológicas e de tradições cristãs medievais, Tolkien cria, ou ‘sub-cria’, um mundo em que o Bem e o Mal são explícitos, ao mesmo tempo sutis e quase tênues. O tempo não é tudo. Nem tudo se explica pela história. Algo, que passa pela história, mas não está presa a ela, se apresenta na obra literária de Tolkien. Para tentar entender esta tensão, entre a presença da história e o movimento de libertação dela, é necessário entender o que é o Bem e o que é o Mal, pois categorias impulsionadoras da crítica presente na obra literária O Senhor dos Anéis. O método básico é a revisão bibliográfica, através da interpretação da literatura como constituída de filosofia de Agostinho, e assim apresentando uma crítica ao contexto histórico em que foi produzida. Como procedimento geral de raciocínio elaboramos o roteiro de pesquisa, baseado na comprovação da hipótese, avaliando os personagens de O Senhor dos Anéis como chaves para a compreensão dos conceitos de Bem e de Mal numa leitura agostiniana. Reconhecer numa literatura fantástica, um encontro do homem com suas reflexões profundas, de natureza ética e moral, as ditas virtudes cardeais de Santo Agostinho, baseada num trabalho de pesquisa literária e histórica, é um caminho para o próprio sentido da vida.
Palavras-chave: Literatura. Santo Agostinho. Tolkien. Senhor dos Anéis.
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8968 0 bytes Domínio Público http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=88954 |
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