Categoria: Educação Fisica Artigos |
A "Camisa 10" do futebol como um símbolo na manutenção da identidade nacional - o discurso da mídia |
Versão: pdf Atualização: 3/5/2012 |
Descrição:
ABRAHÃO, Bruno Otávio de Lacerda; DI BLASI, Felipe; SALVADOR, Marco Antônio Santoro
O objetivo deste artigo é analisar os significados que a mídia atribui à “camisa 10” do futebol brasileiro. Para tanto, verificamos matérias de jornais impressos, uma reportagem do programa “Esporte Espetacular” da Rede Globo de Televisão e realizamos entrevistas semi-estruturadas com 3 jornalistas esportivos da Rádio Itatiaia de Belo Horizonte cujos conteúdos das respostas foram analisados conforme Bardin (1994). Utilizamos do modelo “codificação/decodificação” proposto por Hall (2003, p. 387). Podemos observar que a mídia, como uma das guardiãs e difusoras da memória coletiva, reporta à “camisa 10” e a divulga como uma materialização da quintessência das imagens identitárias do futebol brasileiro.
Palavras-chave: Futebol. “Camisa 10”. Identidade. Memória e mídia.
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16157 0 bytes Esporte e Sociedade /ano 2, n.6, Jul.2007/Out.2007 http://www.esportesociedade.com |
Categoria: Educação Fisica Artigos |
A Copa do Mundo de 1958 e os discursos raciais: o caso Pelé |
Versão: pdf Atualização: 27/2/2013 |
Descrição:
SILVA, Ana Paula da
Este artigo tem como objetivo mapear os discursos raciais na década de 50, no ano da Copa de 1958, para entender quais as principais ideias em voga no momento em que Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, surgiu como grande astro nacional e internacionalmente famoso. Argumento que suas declarações sobre as questões raciais no Brasil estão inscritas nos discursos proferidos nos anos 50 pelos meios acadêmicos e os movimentos negros da época. Seu ascetismo profissional e sua crença no individuo como um valor positivo cultivado desde os tempos de juvenil na cidade de Bauru, interior paulista, foi reforçado pelos discursos raciais dos anos 50, e, deu-lhe a certeza que as discriminações que pudesse encontrar por ser negro e de família pobre, era possível de serem vencidas, por uma postura disciplinada e profissional. Atualmente, tais ideias têm sido combatidas por alguns setores dos movimentos negros que argumentam ser as desigualdades entre bancos e negros intransponíveis, mesmo que os negros sejam ascéticos. Pelé, contudo, não mudou sua posição sobre o problema da discriminação do negro, este ainda acredita no profissionalismo e disciplina como saída possível para combater as desigualdades.
Palavras-chave: Copa de 1958. Pelé. Discursos raciais. Movimentos negros. Intelectuais.
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3105 0 bytes Esporte e Sociedade ano 3, n.9, Jul.2008/Out.2008 |
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