Categoria: Sociologia Artigos |
Famílias, poder e riqueza: redes políticas no Paraná em 2007 |
Versão: PDF Atualização: 22/3/2012 |
Descrição:
OLIVEIRA; Ricardo Costa de
A estrutura de poder não é uma abstração, ela se materializa em situações objetivas de posse de riqueza, se reproduz e se consolida graças a redes políticas, sociais e de parentesco. As redes políticas de poder são definidas neste artigo como conexões de interesses envolvendo, basicamente, empresários e cargos políticos no aparelho de Estado, no executivo, legislativo e no judiciário e, também, em outros espaços de poder buscando assegurar vantagens e privilégios para os participantes. Além da ideologia que lhe reforça a legitimidade, as redes podem utilizar artifícios tais como o nepotismo, o clientelismo e a corrupção. O Estado do Paraná é apresentado como exemplo de modernidade, de racionalidade, de adesão aos valores e às práticas de um capitalismo regido pelos princípios de impessoalidade e de eficiência. Neste artigo mostraremos que isso é um mito. Para tanto, procederemos à genealogia de famílias que detêm poder e riqueza na atualidade, mas que estão associadas aos interesses dominantes há quase 300 anos. Nomes ilustres da política e da economia compõem uma surpreendente e intricada rede de relações familiares, de parentesco e de privilegiamento que assegura a estrutura do poder nas mais diversas conjunturas econômicas e políticas.
Palavras-chave: Redes políticas de poder. Redes sociais dominantes. Grupos dominantes. Genealogia do poder.
|
2957 0 bytes http:// |
Categoria: Sociologia Artigos |
Deficiente Auditivo: sua inclusão social e educatica sob o olhar de Norbert Elias |
Versão: Atualização: 21/8/2013 |
Descrição:
FRASSON, Antonio Carlos – UTFPR/PG / CESCAGE – ancafra@gmail.com PIETROCHINSKI, Andréa Ribeiro – SEED/PR - andreapietrochinski@hotmail.com SCHULMEISTER, Clarice – PPGE/CT/UTFPR/PG - claraschul@hotmail.com
A essência da vida dos deficientes auditivos passa por um emaranhado de situações em seus paradigmas sociais e educacionais historicamente constituídos, cujos fatores são evidenciados através de teorias e práticas sociais. Dentro do sistema configuracional da sociedade a dificuldade para o acesso ao saber tem se apresentado como um problema insolúvel para os sujeitos surdos. Poucos deficientes auditivos participavam dos espaços sociais educativos nos quais se criavam e transmitiam conhecimentos. Considerados como doentes e incapazes, eles sempre estiveram em situação de desvantagem, ocupando no imaginário coletivo a posição de alvo de caridade e de assistência social, e não de cidadãos com direitos e deveres. Ao assim constatar, objetiva-se com este trabalho analisar as relações, no que diz respeito às questões sociais educacionais, que ocultam a hegemonia de uma classe social sobre a outra no tocante ao sistema educacional voltado para atender os deficientes auditivos.
Palavras-chave: Deficientes auditivos. Cidadania. Norbert Elias. Inclusão social. Direitos.
|
8892 0 bytes |
Categoria: Sociologia Artigos |
Patrimônio cultural, memória e cidadania |
Versão: Atualização: 22/3/2012 |
Descrição:
CESÁRIO, Ana Cleide C. e NOLLI, Joana D'Arc Moreira
O Governo do Paraná, na década de 1980, produziu uma mudança na sua política de preservação do Patrimônio material e imaterial, em especial no período de 1985 a 1987, quando a Coordenadoria do Patrimônio Cultural, órgão da Secretaria de Estado da Cultura, instituiu uma abordagem antropológica do patrimônio, desenvolvendo um trabalho de registro da memória coletiva, envolvendo vários grupos na produção do passado – a partir de suas condições presentes –, trabalho que resultou na publicação dos Cadernos do Patrimônio. Assim, houve o estímulo ao aparecimento de novos agentes, em várias regiões paranaenses, que se ocuparam da reconstituição da memória, participando de programas que se debruçaram sobre a identificação e reconhecimento do patrimônio cultural. Essa política formulada pelo Estado do Paraná deve ser compreendida como parte de um interesse geral despertado pelo debate em torno da Constituinte e, em particular, vinculado à discussão sobre o patrimônio, orientada por uma concepção em que o conceito antropológico de cultura ganhou relevo. Embora essa discussão tenha sido mais intensa no mundo acadêmico, acabou por influenciar a Carta de 1988, no seu artigo 216, inclusive incorporando a ele a denominação patrimônio cultural.
Palavras-chave: Paraná. Patrimônio. Cultura. Cidadania. Poder. Política. Ideologia.
|
1052 0 bytes http:// |
|