Categoria: Filosofia Teses |
Por uma pequena ética |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
RAMOS, Sergio Ricardo Vieira
Por uma pequena ética: sentido e possibilidade da contribuição do projeto filosófico de Paul Ricur à filosofia prática. Esta tese pretende defender a pequena ética de Paul Ricur como culminância e horizonte de sentido de sua reflexão filosófica. A tese é, portanto, sobre Ricur e uma dada chave de leitura de seu trabalho, concebido como uma hermenêutica do si construída no patamar de uma filosofia prática. Então, procurou-se mostrar que, a despeito de uma suposta dispersão, há indicadores de uma unidade em sua obra, instruída e fortalecida com um itinerário formativo que induz à pergunta pela ética.
Palavras-chave: Ricoeur, Paul, ética, hermenêutica.
|
1009 0 bytes UFMG |
Categoria: Filosofia Teses |
Discursos míticos e figuras míticas: o uso dos mitos nas Eneádas de Plotino |
Versão: Atualização: 29/4/2012 |
Descrição:
OLIVEIRA, Loraine de Fatima
Esta tese versa sobre o uso dos mitos nas Enéadas de Plotino, dividindo-os em dois grandes grupos: discursos e figuras míticas. O primeiro grupo concerne aos mitos genealógicos, que ensejam dar conta de todos os níveis da realidade. O segundo, aos mitos que, não estando dispostos na estrutura genealógica, funcionam como imagens de algum determinado aspecto da realidade. Como nos tratados de Plotino encontra-se certa variedade de funções e procedimentos, ligados ao uso do mito, tenta-se, por um lado, definir qual a especificidade dos discursos e das figuras em relação às formas discursivas dos textos, em geral, e, por outro, em relação à noção mais ampla de imagem e mais específica de imagem visual. Assim, esta pesquisa se articula em três partes.
Palavras-chave: Mito. Exegese. Genealogia. Tempo. Imagem.
|
8849 0 bytes UFMG |
Categoria: Filosofia Teses |
A vontade livre em Nietzsche |
Versão: Atualização: 30/4/2013 |
Descrição:
OLIVEIRA, Ana Marta Lobosque de
A tese sustenta que Nietzsche, por um lado, realiza uma severa crítica da doutrina da liberdade da vontade na tradição filosófica, e, por outro, apresenta uma concepção própria de vontade livre. Considerando o contexto mais amplo da crítica à vontade de verdade e da investigação genealógica da moral empreendida pelo filósofo, examinaremos as passagens de sua obra que criticam especificamente esse conceito, remetendo-nos a alguns dos autores que o constituem ao longo da história da filosofia, quais sejam, Platão, Aristóteles, Santo Agostinho, Kant e Schopenhauer. A seguir, investiga-se até que ponto Nietzsche interroga e promove a possibilidade de dar uma nova acepção à vontade livre.
Palavras-chave: filosofia, história da filosofia, liberdade da vontade, vontade livre, livre arbítrio.
|
1286 0 bytes UFMG |
Categoria: Filosofia Teses |
Modernidades - moçambicanas, crise de referências e a ética no programa de filosofia para o ensino m |
Versão: Atualização: 3/5/2012 |
Descrição:
GONSALVES, Antonio Cipriano Parafino
O trabalho apresenta o resultado das reflexões que fizemos no âmbito da nossa proposta de Doutorado em Educação, que versa sobre a relação entre Ética e Educação, olhando especificamente o contexto moçambicano. Concebida como reflexão filosófica sobre a moral, a Ética foi incluída no ensino da Filosofia para resolver o que os documentos oficiais denominam de "déficit moral" que se vive no país. O referido déficit, ainda de acordo com do discurso oficial, teria resultado da ausência da Filosofia no ensino médio, banido após a independência (1975). Sustentamos que em Moçambique, mais do que "déficit moral", vive-se uma crise de referências ético-normativas, como consequência, além da influência da modernidade ocidental, também das duas modernidades implementadas no país: a socialista revolucionária e a capitalista neoliberal ainda em curso.
Palavra-chave: Educação. Moçanbique. Ensino médio.
|
9711 0 bytes UFMG |
Categoria: Filosofia Teses |
Objetividade e Espacialidade: Kant e a Refutação do Idealismo |
Versão: PDF Atualização: 22/7/2013 |
Descrição:
FALKENBACH, Tiago Fonseca
No presente trabalho, apresentamos uma reconstrução do argumento kantiano em favor da tese que objetividade implica espacialidade. O argumento é exposto na Crítica da Razão Pura (e parcialmente reformulado em algumas Reflexões que integram o Nachlass). Kant, no entanto, é extremamente conciso em alguns de seus passos fundamentais. Para contornar essa dificuldade, recorremos ao trabalho de outros filósofos que defenderam a mesma tese, notadamente, L.Wittgenstein, P.F.Strawson e Gareth Evans. Mesmo nas ocasiões em que nos distanciamos da letra de Kant, porém, buscamos preservar sua estratégia de prova, a saber, fundamentar o vínculo entre as noções de objetividade e espacialidade a partir de sua relação com a noção de temporalidade. A ‘Refutação do Idealismo (problemático)’, acrescentada na segunda edição da Crítica, desempenha um papel central nessa estratégia. Sendo assim, procuramos razões para a afirmação que a representação objetiva de uma existência no tempo – a representação da existência de um sujeito de consciência, para tomar o caso destacado por Kant – pressupõe a representação de objetos espaciais e independentes da mente. Argumentamos que a melhor defesa da validade da Refutação kantiana é uma doutrina da cognição de inspiração wittgensteiniana, mais exatamente, da concepção de conceitos como regras cuja aplicação requer padrões de correção (também denominados, pelo próprio Wittgenstein, de ‘paradigmas’). Segundo essa concepção, padrões devem ser objetos permanentes, existentes no espaço, independentes da mente e usados como paradigmas da aplicação correta de conceitos. Para que sejam usados dessa maneira, devem ser conhecidos pelo sujeito de pensamentos, isto é, por aquele que emprega conceitos e, portanto, segue regras. No primeiro capítulo, é discutida a teoria kantiana da cognição. Isso inclui o esclarecimento da noção de objetividade, assim como da tese que toda cognição requer conceitos. O segundo capítulo trata da relação entre objetividade e temporalidade. Há duas etapas principais nessa discussão. A primeira é uma análise da estrutura diacrônica da atividade conceitual. Nessa parte, examinamos as noções kantianas de juízo e de sujeito de pensamentos, especialmente como expostas na ‘Analítica dos Conceitos’. A segunda etapa é uma análise do argumento em favor da tese que a representação objetiva do tempo requer a representação de um objeto permanente. Kant desenvolve esse argumento na ‘Primeira Analogia (da Experiência)’. O segundo capítulo encerra, assim, com uma interpretação desse texto. Finalmente, no terceiro capítulo, consideramos a relação entre representação objetiva do tempo e espacialidade. Nessa parte, são examinadas duas vias de reconstrução do argumento da ‘Refutação do Idealismo’. A primeira é caracterizada pelo fato de não pressupor uma leitura forte da tese que cognição implica conceitos. Essa é a reconstrução que deve ser adotada pelo não-conceitualista. A segunda, ao contrário, admite a leitura forte da tese, bem como a concepção de conceitos como dependentes do conhecimento de padrões de correção. Defendemos que a segunda reconstrução é, das duas, a que está mais próxima de alcançar o resultado pretendido.
Palavras-chave: Espacialidade. Filosofia alemã. Filosofia moderna. Filosofia transcendental. Idealismo alemão. Idealismo transcendental. Kant, Immanuel 1724-1804. Metafísica. Objetividade.
|
600 0 bytes LUME UFRGS http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/61191 |
|